A crise financeira global (GFC) de 2007-2009 corroeu o consenso em torno dos benefícios da mobilidade de capital no escopo da economia tradicional.
Neste contexto, este artigo discute até que ponto a nova posição dominante em medidas de gestão de fluxo de capital, com base na Nova Economia do Bem-Estar, expande o espaço político das economias em desenvolvimento e emergentes (EDEs). Este artigo argumenta que a nova posição pode ser classificada como neoliberal enraizada, uma vez que mantém a liberalização como objetivo final, embora aceite mitigar algumas de suas consequências nefastas. Após comparar as políticas da conta capital do Brasil e da China, o artigo conclui que as prescrições de política da Nova Economia do Bem-Estar não levam a níveis mais elevados de autonomia nacional para as EDEs, sendo também incapazes de conter a instabilidade financeira nesses países.
Leia o artigo de Luiza Peruffo e outros em https://www.scielo.br/j/cint/a/HKLF53QV3nhfSSrRRfbLDvC/?format=pdf&lang=en