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A intensificação do trabalho do pesquisador e sua submissão a novas formas de avaliação científica caracterizam o atual cenário da pesquisa brasileira. Apesar das múltiplas críticas ao produtivismo (colonialismo epistêmico, geopolítica do conhecimento, mimetismo do publish or perish), são poucas as pesquisas que alcançam o campo empírico a partir do pesquisador como sujeito. Assim, o artigo objetiva analisar os posicionamentos dos pesquisadores brasileiros que mais têm publicado na área de Administração em relação às políticas de avaliação científica adotadas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), as estratégias de produção adotadas e os principais desafios enfrentados. Os resultados demonstram que os docentes têm priorizado estratégias individuais e por vezes não ponderam o sentido da pesquisa para além das métricas avaliativas, que se constituem em seus sistemas de referência. Por fim, conhecer como os pesquisadores reagem à avaliação mostrou-se fundamental para questionar o atual modelo de avaliação científica, que impacta diretamente tanto na saúde docente quanto na produção científica do país.

Leia o artigo de Luana Silvy de Lorenzi Tezza Magnin e outros em https://www.scielo.br/pdf/read/v26n2/1413-2311-read-26-02-265.pdf

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