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O artigo argumenta que a Revolução Industrial foi um fenômeno dependente da trajetória civilizacional. Não poderia ter ocorrido por fatores contingentes, como imperialismo/exploração colonial, expansão comercial, governança ou geografia. Resultou de um processo evolutivo peculiar e longo. Peculiar no sentido de ter que quebrar dois obstáculos difíceis comuns a todas as civilizações: a resistência às inovações que rompem as ordens político-sociais estabelecidas, e o fatalismo cultural que reforça a estabilidade das ordens sócio-políticas. E muito por causa do acúmulo necessário de conhecimento. O crescimento econômico de longo prazo é subversivo, pois depende da introdução contínua de inovações, da destruição criativa.

Leia o artigo de Ademar Ribeiro Romeiro em https://www.economia.unicamp.br/images/arquivos/artigos/TD/TD386.pdf

 

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