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As necessidades de financiamento das guerras no século XVII levaram a Inglaterra a realizar inovações financeiras importantes, que deram lugar à Revolução Financeira. Esse conjunto de mecanismos – dívida pública de longo prazo, banco central e mercados secundários relevantes – permitiram à Grã-Bretanha desempenhar um papel central no sistema financeiro internacional até a 1ª Grande Guerra. Entretanto, esse ganho não proporcionou aos ingleses um poder monetário estrutural, apesar do papel central que seu mercado financeiro e sua moeda tiveram durante o padrão ouro. Diferentemente, os Estados Unidos usaram seu poder monetário estrutural tanto para implantar o regime de taxas fixas de Bretton Woods quanto para rompê-lo e substituí-lo pelo atual sistema monetário e financeiro internacional, baseado do dólar flexível. A crise de 2008 mostra que o poder estrutural americano está intacto e sem competidores potenciais relevantes.

Leia o artigo de Ernani Teixeira Torres Filho em https://www.scielo.br/pdf/ecos/v28n3/1982-3533-ecos-28-03-0621.pdf

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