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Ao longo dos 70 anos de existência da CEPAL o pensamento que inspira seus principais trabalhos esteve guiado pelo método histórico estrutural e a perspectiva do sistema centro-periferia, a qual salienta que as possibilidades de desenvolvimento da região “periférica” estariam condicionadas pelos movimentos da economia mundial. Na década de 1990, os países da região aderem aos modelos de ajuste estrutural, concretizando o triunfo do neoliberalismo. Diante desse contexto, o debate sobre a necessidade da industrialização regional ainda segue vivo, alimentado, de um lado, pelo desempenho industrial medíocre da região latino-americana e, por outro, pelo fato de a região ter sido beneficiada pela favorável conjuntura internacional na primeira década do século XXI, mas com a ampliação dos setores produtores de commodities. Assim, este artigo tem como objetivo analisar a reestruturação estrutural no começo do século XXI em América Latina, tendo como base teórica as contribuições da CEPAL, para entender com se apresenta a mudança estrutural nas economias da região. Observou-se que a mudança estrutural na América Latina no século XXI aconteceu de forma complexa, e sua compreensão requer a análise de muitas variáveis que entrariam na construção do caminho para o desenvolvimento na visão da CEPAL.

Leia o artigo de Ana Maria Rita Milania e Vitor Emanuel Feitosa Hortencio em https://www.scielo.br/pdf/rec/v24n1/1980-5527-rec-24-01-e202414.pdf

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