O texto tem por objetivo analisar o perfil das universidades brasileiras que estão na condição de Universidade de Classe Mundial (UCM) e as com potencial para atingir essa condição. O estudo é documental com características exploratórias. Constata-se três universidades consolidadas na condição de UCM (USP, Unicamp e UFRJ) e três em consolidação (UNESP, UFRGS e UFMG). A UNESP, a UFRGS e a UFRJ têm tendência ascendente nos rankings, a USP, a Unicamp e a UFMG têm tendência descendente. Constata-se potencial para atingir a condição de UCM em 11 universidades: PUC-RJ, PUC-RS, UERJ, UFBA, UFPR, UFSC, UFSCar, UTV, UnB, PUC-SP e a Unifesp. As UCM brasileiras são públicas, com média de idade de 72 anos e com percentual de 76,49 de alunos na graduação e 23,51% na pós-graduação. O estado de São Paulo apresenta o maior percentual de alunos de pós-graduação e um nível mais elevado de investimento (custo anual por aluno). Conclui-se que as universidades que pertencem à Classe Mundial apresentam em comum publicações em periódicos indexados em base de dados como a SCIE, a SSCI, a Thomson Reuters e o Scopus.
Leia o artigo de Luiz Alberto Pilatti e Marizete Righi Cechin em http://www.scielo.br/pdf/aval/v23n1/1982-5765-aval-23-01-00075.pdf