Na perspectiva de Aristóteles, a política constitui a continuação da investigação ética. Se for verdade que a philia, ou amizade, ocupa o lugar mais alto de sua ética, é preciso então voltar a atenção do pensamento político para ela. Este artigo tem como objetivo explorar os sentidos da philia formulada na visão paradigmática de Aristóteles. Trata de investigar seu caráter de fundamento da pólis grega, bem como sua afinidade com a democracia antiga. Por último, esboça os sinais recônditos da persistência dos pressupostos da philia na democracia moderna, traçando o que sugerimos como tradição da “demofilia”.
Leia o artigo de Thais Florencio de Aguiar em http://www.scielo.br/pdf/ln/n107/1807-0175-ln-107-91.pdf