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Este artigo reconstrói as principais teses e influências intelectuais dos bacharéis udenistas, tratando do pensamento político de personagens como Afonso Arinos, Bilac Pinto, Aliomar Baleeiro, Milton Campos e Prado Kelly. Para a tarefa, são mobilizados escritos jurídicos, memórias, discursos parlamentares e outras reflexões que permitam caracterizar esse pensamento que é voltado à ação, mas que também é expressão de uma visão de mundo transcendente à disputa política mais imediata. O texto se divide em três partes. Na primeira, trata da autoimagem dos bacharéis em oposição à categoria antagônica dos juristas, e distingue dois tipos ideais: os conservadores e os modernizantes. A segunda seção aborda o tipo de liberalismo dos bacharéis, visto como chave para a compreensão das suas trajetórias. Por fim, o trabalho se concentra nos argumentos dos autores sobre as relações entre elites e direito, com o intuito de melhor compreender o sentido da sua missão política e das suas trajetórias ao longo da República de 1946.

Leia o artigo de Jorge Gomes de Souza Chaloub em http://www.scielo.br/pdf/ln/n107/1807-0175-ln-107-263.pdf

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