O artigo objetiva reconciliar teoricamente a realidade atual das cadeias globais de valor no início do século XXI às lições dos pioneiros do Desenvolvimento sobre as possibilidades de desenvolvimento econômico via comércio internacional. Para tanto, realiza-se uma discussão teórica destacando algumas das principais ideias daqueles autores, visando, em seguida, revisitar o conceito de centro-periferia no contexto da divisão do trabalho atual a partir da análise dos dados do FMI, Banco Mundial, e TIVA/OECD. Conclui-se que a divisão centro/periferia permanece, porém remodelada: ainda há uma expressiva diferença de renda entre os países ricos e os demais, que coincide com as discrepâncias na complexidade das exportações, nas estruturas do emprego e, finalmente, mas não menos importante, na produtividade agrícola.
Leia o artigo de Fernanda Graziella Cardoso e Cristina Fróes de Borja Reis em http://www.scielo.br/pdf/rec/v22n3/1415-9848-rec-22-03-e182232.pdf