O artigo procura responder à seguinte questão: até que ponto a melhoria nas condições de vida no país entre 2002 e 2014 resultou de mudanças na estrutura de posições de trabalhadores e trabalhadoras na divisão social do trabalho, a ponto de podermos sustentar que o Brasil tornou-se um país de classe média? Para isso, discute-se a literatura internacional e nacional sobre classes médias, incluindo o debate sobre a “nova classe média”; apresenta-se inovadora alternativa sociológica de construção da estrutura de classes no Brasil a partir da Classificação Socioprofissional francesa; mostra-se empiricamente a evolução dessa estrutura; e conclui-se que as classes médias cresceram significativamente no período, mas o país está muito longe de ser “um país de classe média”.
Leia o artigo de Adalberto Cardoso e Edmond Préteceille em http://www.scielo.br/pdf/dados/v60n4/0011-5258-dados-60-4-0977.pdf