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O meio ambiente seguro, limpo, saudável e sustentável acaba de ser reconhecido, por resolução do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, como um direito humano fundamental.

É um alívio saber que o Brasil está entre os 43 países que aprovaram a resolução. Mas, como bem mostrou uma reportagem, a diplomacia brasileira viu frustrada sua iniciativa de introduzir no texto a cláusula que “reafirma a necessidade de respeitar a soberania nacional de cada estado sobre seus recursos naturais”. A rejeição dessa cláusula é um avanço decisivo: o meio ambiente seguro, limpo, saudável e sustentável deixou de ser, com o avanço da crise climática, um assunto de interesse estritamente local ou nacional e converteu-se num tema global. Emitir gases de efeito estufa a partir de usinas térmicas a carvão, por exemplo, contribui para derreter as geleiras do Ártico, para a onda de calor no hemisfério Norte e para as secas que atingem a Amazônia. Portanto, por maior que seja o respeito que se deva ter às decisões soberanas nacionais, é impossível não levar em conta que, de forma cada vez mais intensa, elas atingem o conjunto da biosfera.

Leia o artigo de Ricardo Abramovay em https://aterraeredonda.com.br/a-amazonia-e-os-militares/?utm_source=feedly&utm_medium=rss&utm_campaign=a-amazonia-e-os-militares

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