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Há uma chamada forte por pesquisas de marketing que contemplem os impactos de bens e serviços no bem-estar do consumidor, o que ganha mais vulto quando se trata de pessoas de baixa renda (Base da Pirâmide). Este artigo articula um Modelo Conceitual das relações entre avaliações de serviços de cuidado da saúde e o bem-estar do cliente, surgido de uma adaptação do melhor dos modelos comparados por Brady et al. (2005). Uma amostra de pacientes de baixa renda, egressos de quatro unidades de saúde pública, de atenção primária, da cidade São Paulo, foi reunida. A modelagem de equações estruturais suportou as hipóteses que ligam Qualidade Percebida e Valor Percebido, Qualidade Percebida e Satisfação, Satisfação e Bem-Estar Individual. Expressivos 35,1% da variância do Bem-Estar Individual são explicados pelo Modelo. Emergiu uma relação positiva (ao invés de negativa) entre Sacrifício Percebida e Valor Percebido, contrariando a concepção clássica. Esses achados empíricos são confrontados com a literatura. Por fim, implicações científicas, gerenciais e políticas são expostas.

Leia o artigo de Lilian Tellini e outros em http://www.scielo.br/pdf/rac/v23n3/1982-7849-rac-23-3-0351.pdf

 

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