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Independentemente de como a literatura descreva as complexas relações entre a desigualdade e o crescimento econômico, o principal efeito adverso da desigualdade pertence às esferas social, política e, em última instância, ética. Altos graus de desigualdade, como os verificados no Brasil, colocam em risco a integridade e a coesão do tecido social, levando os cidadãos a não mais se verem como “iguais”. A desigualdade em níveis elevados propende ao desequilíbrio, à fragmentação e à dissolução social. Ademais, é grande inimiga da eficiência econômica, segurança pública, identidade e unidade nacionais. Este artigo procura contribuir para as diretrizes gerais das políticas públicas de combate às desigualdades no Brasil, por meio da análise de peças selecionadas do discurso oficial nos últimos trinta anos. Além disso, aduzem-se aqui ideias de dois importantes pensadores – Celso Furtado e Amartya Sen –, no intuito do fornecimento de elementos teórico-conceituais para o aperfeiçoamento daquelas diretrizes de políticas. O texto, portanto, pode ser qualificado como um exercício teórico e de análise conceitual, cujo pano de fundo, por sua vez, é o papel das instituições no combate às desigualdades e na promoção do desenvolvimento sustentável, socialmente justo e inclusivo.

Leia o artigo de Maurício Mota Saboya Pinheiro em https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/livros/livros/200604_instituicoes_e_desenvolvimento_no_brasil_cap5.pdf

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