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A literatura sobre o populismo de direita levaria a esperar que, em 2018, os mais escolarizados evitassem votar em Jair Bolsonaro, defensor de valores autoritários e contrários à diversidade.No entanto, pesquisas mostravam associação positiva entre escolaridade e intenção de votar no candidato radical. Usando dados do Estudo Eleitoral Brasileiro (Eseb), este artigo traz evidências de que os diferentes níveis de escolaridade pouco diferenciaram a escolha do eleitor, quando controladas outras dimensões sociodemográficas. Também foi investigada a hipótese de que os retornos políticos da educação brasileira possam ter decrescido no tempo, a ponto de não se fazerem notar nessa eleição. O estudo revelou que, em análises bivariadas, a escolaridade apenas “capturou” efeitos que devem ser atribuídos à melhor condição econômica – a qual foi fator consistente de apoio à extrema-direita na eleição presidencial de 2018.

Leia o artigo de Rogerio Schlegel em https://www.scielo.br/j/es/a/S5Njb4jWdvMPccCsDfJymDs/?format=pdf&lang=pt

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