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Na segunda metade dos anos 1990, as instituições de educação superior privadas (IESPs) iniciaram um movimento de mudanças institucionais, visando aproveitar oportunidades geradas pela nova regulação do setor, cuja premissa é a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) (Lei no 9.394/1996), e pelo reaquecimento da demanda por cursos superiores.

Nos anos 2000, algumas IESPs, já atuando no modelo empresarial, que passou a ser permitido na década anterior, cresceram mediante a profissionalização da sua gestão, da captação de recursos financeiros de fundos de investimentos nacionais e estrangeiros e da abertura de capital na bolsa de valores. Esses recursos impulsionaram um movimento de fusões e aquisições de IESPs que se constitui na principal estratégia de expansão das grandes empresas do setor para atingir novos mercados no país. Tais empresas constituem verdadeiros conglomerados, com atuação, além da educação superior, em segmentos como sistemas de educação, edição de livros didáticos e cursos profissionalizantes e de idiomas. Recentemente, começaram a se expandir para os ensinos fundamental e médio, por meio da mesma estratégia de aquisição de instituições já estabelecidas no mercado. O aumento do poder de mercado das grandes empresas pode influenciar os preços das mensalidades, assim como afetar as condições de emprego de professores e outros profissionais de educação, além de refletir na qualidade da educação ofertada aos estudantes. A questão investigada é, justamente, se os grandes grupos empresariais de educação superior melhoram a qualidade da educação ofertada aos estudantes de graduação daquelas instituições por eles adquiridas.

Leia o artigo de Gerson Carvalho Bênia em https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/livros/livros/201223_livro_avaliacaoo_de_politicas_publicas_no_brasil_cap3.pdf

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