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Esta pesquisa documenta a incidência de brasileiros jovens diplomados – indivíduos de 22 a 29 anos com educação superior –, mas desinteressados em participar do mercado de trabalho ou desocupados, definidos neste estudo como geração 3D.

De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), entre 1995 e 2015 o percentual de pessoas enquadradas no conceito geração 3D aumentou de 10,1% para 16,5%. Quando desmembrados para subgrupos demográficos específicos, verifica-se uma maior incidência entre: pretos e pardos; mulheres; e pessoas nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. A investigação empírica das principais características demográficas, econômicas e sociais, baseada em dados da PNAD 2015, revela que as chances de os jovens pertencerem à geração 3D estão associadas positivamente com morar com os pais, com possuir renda que não derive do trabalho, com a escolaridade do chefe do domicílio e com as horas dedicadas aos afazeres domésticos. Diplomados mais jovens tendem a ter maior dificuldade de conseguirem um emprego.

Leia o artigo de Felipe Garcia Ribeiro e outros em https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/ppe/210921_ppe_v_51_n1_art2.pdf

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