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Ao longo de toda a obra do sociólogo e diplomata José Guilherme Merquior (1941-1991) é possível detectar uma ética humanista, isto é, uma aspiração por um ideal formativo que cultive plenamente as potencialidades morais, intelectuais e estéticas do ser humano.

Este artigo tem como propósito analisar como, em seu pensamento político, Merquior procurou sintetizar e atualizar dois temas dentro da tradição do liberalismo: de um lado, o resgate da vertente social-liberal, a qual rejeitava uma visão minimalista do Estado em prol de outra que considera o seu papel em remover obstáculos para o autodesenvolvimento humano; de outro, a preocupação com o autoaperfeiçoamento, presente no ideal da Bildung em autores como Wilhelm von Humboldt (1768-1835). Em outras palavras, pretendo compreender como Merquior combina uma preocupação humanista com o cultivo da individualidade, a qual já estava presente em sua obra de juventude, com a apologia de um liberalismo que não o reduza a um “preceito econômico que, tomado equivocadamente por uma ética liberal, degrada o liberalismo a um baixo hedonismo utilitário”.

Leia o artigo de Kaio Felipe em https://inteligencia.insightnet.com.br/pantagruel-e-o-estado-o-liberalismo-social-e-humanista-de-jose-guilherme-merquior/

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