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Em vários momentos no tempo a mobilidade populacional serviu como fonte motora de profundas transformações sociais e econômicas nas regiões de origem e destino no Brasil, não sendo apenas consequência das necessidades estruturais.

Além dos tradicionais fluxos migratórios, a mobilidade pendular também tem assumido papel relevante no processo de produção e organização do espaço, especialmente no nível regional. Considerando essa dimensão, esse trabalho tem como objetivo avaliar a participação da migração na pendularidade nas Áreas de Influência (AIs) das principais metrópoles brasileiras, tendo como base os microdados amostrais dos Censos Demográficos de 1980 e 2010. Em uma primeira aproximação, comparando essas duas décadas censitárias, os resultados demonstram que ocorreu um expressivo crescimento na intensidade da mobilidade pendular, tanto em termos de volume de pessoas quanto em relação ao número de vetores. Além desse fato, os dados também permitem observar que houve uma queda considerável na proporção dos migrantes da década na mobilidade pendular intrarregional, bem como um aumento do peso dos não migrantes naturais do município de residência na composição desses deslocamentos.

Leia o artigo de Carlos Lobo e José Marcos P. da Cunha em https://www.scielo.br/j/mercator/a/njrT4R8bwmYfn88H7kZbkcG/?format=pdf&lang=pt

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