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O artigo discute o método, o esquema analítico e o projeto político da obra magna de Celso Furtado, Formação Econômica do Brasil. Quanto ao método, defendo primeiro que Furtado aprofunda e mesmo consolida o método histórico-estrutural proposto, ainda embrionariamente, por Raúl Prebisch; segundo, que a abdução é o recurso lógico mais usado por Furtado (e não a indução). Quanto ao esquema analítico, defendo que Furtado, a partir do método histórico-estrutural e da abdução, vincula os conceitos de estrutura, poder e espaço, criativamente, a partir de uma convergência de duas influências, Raúl Prebisch e François Perroux (e não de Max Weber ou Roberto Simonsen). Quanto ao projeto político, defendo que era menos o de propor o planejamento da industrialização do que justificá-lo historicamente; e, sobretudo, o projeto era atacar os desequilíbrios regionais brasileiros, particularmente no Nordeste.

Leia o artigo de Pedro Paulo Zahluth Bastos em http://www.cadernosdodesenvolvimento.org.br/ojs-2.4.8/index.php/cdes/article/view/532/pdf

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