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Este artigo analisa como o conceito de “cidade falida” contribui para delimitar as cidades como um novo espaço de ingerência da governamentalidade global. Para evidenciar essa relação, o artigo analisa as iniciativas de pacificação promovidas no Rio de Janeiro a partir de 2008 com a criação das unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). O argumento central deste trabalho consiste na ideia de que as UPPs se constituíram em dispositivos de governo altamente militarizados com o objetivo de pacificar as favelas cariocas por meio da sua ocupação territorial e pelo estabelecimento de um regime de policiamento permanente. Esses dispositivos, por sua vez, estão relacionados com práticas e racionalidades nacionais e internacionais direcionadas ao controle da vida nas cidades, consideradas violentas e instáveis, como forma de pacificação das mesmas.

Leia o artigo de Natali Hoff e Ramon Blanco em https://www.scielo.br/pdf/rbcpol/n33/2178-4884-rbcpol-33-e234222.pdf

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