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Este artigo pretende apresentar os resultados iniciais de um estudo em andamento que toma como objeto central os encontros burocráticos. Isto é, os momentos e situações – vividos diretamente pelos sujeitos ou narrados a partir das experiências vividas por outrem – em que pessoas interagem com funcionários do governo – servidores públicos ou aqueles que os representem – em busca de algum benefício, serviço ou atendimento previsto em lei ou diretriz governamental. Encontros burocráticos são eventos que abundam nas trajetórias das pessoas em sociedades modernas, uma vez que, do nascimento à morte, o processo de construção social do sujeito é mediado por operações de registro, ordenamento, classificação e prestação de serviços voluntários (e.g., acesso à saúde) e involuntários (e.g., tributação e segurança pública) desempenhados ordinariamente por agentes estatais. Nesse sentido, o estudo em andamento vem se orientando por algumas questões. Quais são as principais diferenças nas formas como sujeitos em diferentes situações e trajetórias sociais experimentam cotidianamente o Estado brasileiro? Como essas diferentes formas de experiência afetam a leitura que esses sujeitos fazem sobre a sua situação social e a construção de representações e sentidos para noções tão abstratas como Estado, política pública e cidadania?

Leia o artigo de Roberto Rocha C. Pires em https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/boletim_analise_politico/200806_bapi%2023_artigo_3.pdf

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