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No dia 28 de junho, houve o anúncio político da conclusão da fase de negociação do Acordo de Associação entre a União Europeia (28 países, incluindo ainda o Reino Unido) e o Mercosul. O acordo tem três pilares: econômico-comercial, político e cooperação. E, mesmo o primeiro pilar vai muito além de livre-comércio. Envolve regras sobre compras governamentais, investimentos, atuação de empresas estatais, propriedade intelectual, denominações de origem geográfica, entre outros. Em relação ao comércio propriamente dito, em parte se negociou livre comércio, mas, para os segmentos mais importantes como a exportação agrícola do Mercosul, se negociou justamente a restrição comercial, por meio de cotas. O acordo em si não vai, como quer fazer crer o governo, extinguir as desvantagens competitivas do que resta da indústria brasileira. Tampouco ele é a causa desses problemas. O aprofundamento da especialização em exportação de matérias-primas, embora venha de longe, é parte das políticas implementadas por este governo e o acordo opera em sintonia com esta visão.

Leia o artigo de Giorgio Romano Schutte em https://diplomatique.org.br/uniao-europeia-mercosul-um-acordo-regressivo/

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