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Existem consideráveis dificuldades em alinhar discursos e ações relativos à sustentabilidade, o que se deve em parte ao tratamento compartimentalizado de suas dimensões. O objetivo deste ensaio é analisar, a partir da literatura existente, de que forma essas dimensões são trabalhadas nas práticas das ecovilas, um tipo de comunidade explicitamente orientado para a sustentabilidade. Observa-se que as ecovilas vêm adotando uma perspectiva sistêmica da sustentabilidade, isto é, multidimensional e integrada – o que se evidencia no fato de que suas práticas apresentam simultaneamente funções em diversas dimensões, que se mostram interdependentes. A chamada “sustentabilidade social” (incluindo-se aspectos políticos, econômicos e culturais) envolve desafios muito mais significativos que a chamada “sustentabilidade ecológica”, comumente inviabilizando a continuidade dessas comunidades. A experiência das ecovilas sugere que a sustentabilidade social constitui a própria fundação da sustentabilidade ecológica, no sentido de que as práticas ecológicas são necessariamente mediadas por complexas relações sociais.

Leia o artigo de Maria Accioly Dias e Carlos Frederico B. Loureiro em http://www.scielo.br/pdf/asoc/v22/pt_1809-4422-asoc-22-e00121.pdf

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