O artigo propõe analisar o modo como o lugar discursivo do sujeito-professor tem sido (re)posicionado a partir de narrativas de ódio produzidas no espaço virtual. As análises evidenciam a produção de efeitos de animalização e de demonização da posição que aqui designamos de professor-educador, que opera o/no discurso a fim de justificar tanto a violência contra essa posição quanto seu extermínio, dado que ela é projetada como figura abjeta, indigna e nociva. O exercício analítico empreendido constitui um gesto problematizador da conjuntura contemporânea, procurando (d)enunciar as práticas pelas quais a categoria docente tem sido estigmatizada e descredibilizada em um momento sócio-histórico de crescente ultraconservadorismo e de afirmação do ódio.
Leia o artigo de Bruna Maria de Sousa Santos e Washington Silva de Farias em https://www.scielo.br/j/cp/a/6YL3nGpLCbXzWbkQ3PNnJjC/?format=pdf&lang=pt