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Este artigo analisa a produção chinesa no sul global, com foco em seu modelo gerencial. Diante de um processo de expansão da China pelo mundo e com crescente investimento no Brasil, entre os anos de 2013 e 2017, fizemos pesquisa de campo em quatro fábricas chinesas instaladas no Polo Industrial da Zona Franca de Manaus, principal destino do investimento chinês no setor de eletroeletrônicos brasileiro. Como principal estratégia metodológica, foram realizadas visitas aos sítios fabris, entrevistas com trabalhadores, chineses expatriados, líderes sindicais e gerentes, bem como análise de dados socioeconômicos das empresas. Dentre os resultados de pesquisa, foi descoberta a existência de um modelo chinês de produção na Amazônia, com características que, por um lado, reproduzem muitos dos elementos do modelo japonês e do fordismo, mas, por outro, estabelece práticas originais de organização do trabalho. O resultado foi uma relação técnico/burocrática com o trabalhador, pagamento de salários e concessões de benefícios trabalhistas abaixo da média e a instauração de um taylorismo centralizado. As reações dos trabalhadores a esse processo foram difusas e diversas e o artigo também aborda as principais delas.

Leia o artigo de Cleiton Ferreira Maciel Brito e Jeanne Moura Maciel em https://www.scielo.br/j/dados/a/dV8Y59KdL853yhrR9YbxMJm/?format=pdf&lang=pt

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