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Este artigo traça um panorama da história da atuação das ciências no processo histórico de formação do Brasil como nação. Entre 1822 e 2022, os cientistas deram contribuições cruciais ao debate sobre constituição do Estado; identidade nacional; cidadania; visões sobre populações; políticas públicas de saúde e educação; projetos de criação de universidades; circulação internacional de saberes; soberania, desenvolvimento nacional, inserção do Brasil no mundo e convivência entre o atraso e a modernidade. Sugere-se que esses temas centrais em 1822 e 1922 devem ser atualizados na agenda do Bicentenário da Independência. Tal atualização requer uma análise do processo histórico em que se destacam tendências acentuadas pela pandemia de Covid-19: a importância das ciências, e da sustentabilidade da atividade científica, na resposta à crise e aos desafios contemporâneos; a persistência das desigualdades, inclusive as relacionadas ao desenvolvimento científico e tecnológico, e a questão ambiental, transversal e incontornável para todas as áreas do conhecimento.

Leia o artigo de Nísia Trindade Lima e outros em https://www.scielo.br/j/ea/a/T48VYvCrM878DKLtqJ6yQRM/?format=pdf&lang=pt

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