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A utilização do planejamento como ferramenta para a promoção do desenvolvimento econômico foi a marca por excelência das experiências levadas a cabo em países do chamado Terceiro Mundo ao longo da segunda metade do século XX.

No caso brasileiro, o processo histórico registra uma aparente contradição entre o aparato ideológico de natureza liberal e a evolução concreta da institucionalidade do Estado, uma vez que, apesar da ruptura do processo democrático com o golpe de 1964, os dirigentes militares de orientação conservadora fizeram uso do planejamento para a promoção dos programas de seus governos. A transição democrática foi coroada com a Constituição Federal de 1988 (CF/1988), na qual estão presentes determinantes importantes para viabilizar o planejamento governamental, entre os quais se destacam os institutos do Plano Nacional de Desenvolvimento (PND) e do Plano Plurianual (PPA). A análise do papel exercido pelo planejamento ao longo de todo esse período, perpassando governos e regimes de orientação político-ideológica bastante distinta, é condição para a compreensão do momento atual. Apesar de incluídos no corpo da Constituição, os instrumentos de planejamento mais tradicionais não se fazem mais tão relevantes na ação governamental. A exceção fica por conta dos PPAs, os quais ainda assim estão distantes do que seria uma ferramenta efetiva de planejamento.

Leia o artigo de Paulo Kliass em https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/livros/livros/200604_instituicoes_e_desenvolvimento_no_brasil_cap3.pdf

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