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Como os brasileiros explicam ou justificam o elevado nível de desigualdade social que é parte da história e da autoimagem do país? De que modo percepções sociais – cognições, valores e avaliações compartilhadas – interagem com o acesso efetivo a bens e serviços em sociedades com altos níveis de desigualdade material e simbólica que normativamente valorizam princípios de igualdade? A desigualdade social, objeto canônico de estudo nas ciências sociais, merece esforços mais sistemáticos para que também se capte a produção subjetiva de sentido – individual ou coletivo – a ela associada. Embora as análises quantitativas sobre a evolução e as variações da distribuição dos estoques de riqueza da sociedade constituam informação disseminada e relevante para os decisores em políticas públicas, a construção subjetiva de sentidos é essencial para embasar propostas reformistas cuja adesão social e probabilidades de implementação aumentam se ancoradas em convicções e representações arraigadas das pessoas.

Leia o artigo de Felix Lopez em https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/boletim_analise_politico/200806_bapi%2023_artigo_5.pdf

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