resiliência

Nosso objetivo é caracterizar a desinstitucionalização impulsionada pelo governo Bolsonaro e aferir seus alcances sobre os conselhos. Oferecemos um diagnóstico empírico da situação regulatória de 103 colegiados nacionais, a partir de base de dados original. Argumentamos que as medidas do governo não geram efeitos homogêneos e que variam em função de dois fatores: i) as preferências do governo em relação aos conteúdos das políticas públicas, ii) a resiliência dos conselhos. A resiliência, é resultado da combinação de duas dimensões, desenvolvidas em uma tipologia analítica: o desenho institucional e sua inserção nas respectivas comunidades de políticas. Concluímos que os conselhos mais afetados em seu funcionamento estão relacionados às políticas cuja pauta é contrária àquela do governo Bolsonaro e que possuem menor resiliência, considerada em suas duas dimensões. Proporcionalmente, meio ambiente foi a área mais atingida pela revogação. Já direitos humanos e políticas sociais sofreram mais alterações substantivas. Por sua vez, a área de desenvolvimento econômico e infraestrutura foi a menos afetada, face ao maior alinhamento com as preferências do governo, mesmo contando com colegiados com menor resiliência. Leia o artigo de Carla de Paiva Bezerra e outros em https://www.scielo.br/j/dados/a/sP75X9zY3PFxKVH9LYV7b9B/?format=pdf&lang=pt

A resiliência, como conceito, indica métodos e procedimentos que podem nos orientar na definição de novas vias de desenvolvimento que atenuem ou superem as crises. O objetivo deste artigo é associar esse conceito ao cenário de riscos socioecológicos e econômicos em diferentes escalas, a fim de formular propostas que conduzam a uma sociedade mais equitativa e sustentável e, portanto, menos suscetível a períodos de instabilidade e incertezas. Para tanto, esta análise, realizada a partir de uma ampla revisão bibliográfica, se propõe a apresentar novas vias, cujos atributos priorizem um desenvolvimento com base nas potencialidades naturais, sociais e econômicas endógenas, levando em conta princípios como diversidade, flexibilidade, capacidade adaptativa e transformalidade.

Leia o artigo de Miriam Hermi Zaar em https://www.scielo.br/j/geo/a/MfJ6RNZXVLXfV7wY7VdSw3v/?format=pdf&lang=es

The United Nations Sustainable Development Goal (UN SDG) number 13 calls for urgent action to combat climate change impacts. (mais…)

Este artigo objetiva realizar uma abordagem acerca dos riscos (socioambientais) e da ideia de resiliência, discutindo as suas principais acepções e usos contemporâneos no debate sobre a urbanização mundial, e como esses termos estruturantes encabeçam as narrativas da agenda urbana global encampada por organismos multilaterais. O estudo possui caráter exploratório/analítico, partindo de levantamentos, leituras e análises bibliográficas/documentais. As narrativas sobre os riscos socioambientais, associadas à ideia de resiliência, são utilizadas no planejamento/gestão urbana atual das cidades em diferentes contextos. Verificou-se que o mercado tem transformado essas dinâmicas e problemáticas socioambientais em grandes negócios “sustentáveis”, transferindo, difundindo e mobilizando tais discursos e suas “soluções” para diferentes problemas urbanos, visando implementar o ideário da agenda global de urbanização neoliberal e “sustentável”.

Leia o artigo de Alexandre Sabino do Nascimento e Caline Mendes de Araújo em https://www.scielo.br/j/cm/a/s4ZhqWFFZ3LnbG9DSzZJSvB/?format=pdf&lang=pt

O objetivo foi analisar a resiliência dos valores públicos presentes nos modelos de gestão da administração pública brasileira, por meio das normas elaboradas para os contratos administrativos. (mais…)

Os indicadores de violência no entorno dos transportes públicos têm alcançado níveis alarmantes na maioria dos estados brasileiros, afetando inclusive sua mobilidade.

(mais…)