reforma administrativa

O artigo analisa os processos e as contradições do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, encaminhado ao Congresso Nacional em 1995. Meu objetivo é abordar as mudanças que ocorreram nas políticas estatais, consagradas na Constituição Federal de 1988, com a expansão dos elementos de mercado e a transferência para o chamado terceiro setor da responsabilidade em executar a prestação de serviços públicos à população.

Leia o artigo de Ilse Gomes Silva em https://www4.pucsp.br/neils/downloads/v7_ilse_gomes.pdf

O estudo apresenta uma análise da PEC 32/2020, conhecida como reforma administrativa no Brasil. Utilizando uma abordagem qualitativa que inclui a análise do próprio PEC, publicações do Ministério da Economia e opiniões de especialistas, o estudo aponta preocupações importantes. A reforma, embora intencional para corrigir distorções no serviço público, pode não ser eficaz e resultar em impactos negativos na eficiência e na qualidade dos serviços públicos. A tendência de reduzir a intervenção estatal na economia e a limitação da autonomia dos servidores, particularmente com critérios mais rígidos para a estabilidade, pode levar à perda de talentos e aumentar a vulnerabilidade dos servidores às políticas de pressão. Além disso, há a preocupação de que a reforma possa enfraquecer o Estado de Bem-Estar Social no Brasil, favorecendo uma transição para um modelo de Estado Neoliberal. O estudo conclui que a PEC 32/2020 necessita de uma revisão detalhada para garantir que ela fortaleça, em vez de enfraquecer, a eficiência e eficácia do serviço público, protegendo os direitos dos servidores e o interesse público. É crucial que a reforma seja cuidadosamente avaliada para evitar a diminuição da qualidade e disponibilidade dos serviços públicos, garantindo que as necessidades da população sejam atendidas de maneira eficaz.

Leia o artigo de Bruno de Ugalde Mello em https://recima21.com.br/index.php/recima21/article/view/5194/3587

Este documento é fruto da iniciativa de um grupo de especialistas que contaram com o apoio do Ipea e do instituto República.org para propor uma agenda de políticas na área de gestão pública visando fortalecer o Estado brasileiro. Seu propósito é contribuir para o debate público, por meio da recomendação de ações para revigorar o serviço civil e as organizações do Poder Executivo federal na formulação e implementação de políticas públicas, assim como na melhoria da entrega de bens e serviços públicos aos cidadãos. É, portanto, um documento síntese, de caráter não acadêmico, destinado aos formuladores de políticas, gestores públicos e tomadores de decisão. A fim de expandir o diagnóstico de problemas estruturais que caracterizam a administração pública, principalmente no nível federal, este documento apresenta propostas concretas para uma reforma administrativa voltada à gestão de pessoas e racionalização de formatos jurídicos, institucionais e organizacionais. O objetivo final deste trabalho é aperfeiçoar a qualidade do serviço público e consolidar uma gestão pública voltada para a cidadania

Leia o artigo de Alexandre Gomide e outros em https://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/11613/4/NT_62_Diest_Subsidios.pdf

Este documento é fruto da iniciativa de um grupo de especialistas que contaram com o apoio do Ipea e do instituto República.org para propor uma agenda de políticas na área de gestão pública visando fortalecer o Estado brasileiro. Seu propósito é contribuir para o debate público, por meio da recomendação de ações para revigorar o serviço civil e as organizações do Poder Executivo federal na formulação e implementação de políticas públicas, assim como na melhoria da entrega de bens e serviços públicos aos cidadãos. É, portanto, um documento síntese, de caráter não acadêmico, destinado aos formuladores de políticas, gestores públicos e tomadores de decisão. A fim de expandir o diagnóstico de problemas estruturais que caracterizam a administração pública, principalmente no nível federal, este documento apresenta propostas concretas para uma reforma administrativa voltada à gestão de pessoas e racionalização de formatos jurídicos, institucionais e organizacionais. O objetivo final deste trabalho é aperfeiçoar a qualidade do serviço público e consolidar uma gestão pública voltada para a cidadania.

Leia o artigo de Alexandre Gomide e outros em https://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/11613/4/NT_62_Diest_Subsidios.pdf

A lei 17.893, de 2 de abril de 2024, legitimou os vínculos da administração estadual com as fundações civis de saúde instituídas pelas comunidades científicas de suas universidades. São entidades não integrantes da máquina pública, que cumprem missões públicas relevantes e difíceis. São Paulo adotou um novo formato de reforma da gestão administrativa: a identificação e consolidação jurídica de modelos que, embora não formais, entregaram resultados consistentes ao longo do tempo e se legitimaram.

Leia o artigo de Carlos Ari Sundfeld em https://oglobo.globo.com/blogs/fumus-boni-iuris/post/2024/04/carlos-ari-sundfeld-sao-paulo-adota-novo-formato-de-reforma-da-gestao-administrativa.ghtml

Ao menos 19 estados estão em curso ou em preparação de reformas administrativas. As medidas visam, principalmente, a reestruturação de secretarias e a realocação de cargos. Para especialistas, porém, mudanças efetivas precisam ter uma maior amplitude, envolvendo ações profundas a médio e longo prazo. Até mesmo o termo “reforma administrativa” usado por algumas gestões soa exagerado, pois na maioria dos casos trata-se de uma readequação no organograma, o que em geral acaba ocorrendo no início de cada governo nos estados.

Leia o artigo de Emerson Vicente em https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2023/05/estados-preparam-restruturacao-administrativa-mas-medidas-ainda-sao-timidas-dizem-especialistas.shtml

O trabalho tem como objetivo contribuir com a discussão sobre o Estado do século XXI ao apontar para características críticas da burocracia pública que merecem mais pesquisas empíricas para o fornecimento de evidências, visando a embasar propostas de reforma administrativas em países em desenvolvimento.

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O artigo tem como objetivo analisar os impactos da reforma administrativa consubstanciada na Proposta de Emenda Constitucional PEC – nº 32, de 2020, sobre a estabilidade dos trabalhadores do setor público, tendo em vista a amplificação das possíveis formas de contratação prevista pela reforma.

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O presente artigo tem por objetivo fazer uma análise crítica da proposta de reforma administrativa apresentada pela PEC 32/2020.

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Ao longo da história republicana do Brasil, o tema de reforma do Estado foi recorrente na agenda pública. Para além dos discursos reformistas presentes em praticamente todos os governos, o país passou por diversas discussões e tentativas de modificações amplas das estruturas e formas de funcionamento do Estado nas esferas administrativa, econômica e política. (mais…)