política fiscal

O artigo objetivou caracterizar o uso dos instrumentos fiscais pelo governo federal transcorridos 22 anos da Lei de Responsabilidade Fiscal. Numa perspectiva rawlsiana, empreendeu-se uma pesquisa descritiva por meio de um estudo bibliográfico, documental e, predominantemente, qualitativo. Foram analisados dados fechados do período de 2001 a 2021, além da tendência de fechamento de 2022, para contemplar as funções alocativa, distributiva e estabilizadora da política fiscal brasileira. Para análise dos dados, utilizou-se a técnica da análise descritiva, em um processo interativo com a coleta de dados, de caráter eminentemente teórico-reflexivo. Concluiu-se que as exigências legais em relação aos gastos fiscais não podem ser consideradas aspectos dificultadores para o investimento no social pelos governos se os princípios expressos no “contrato” pactuado na Constituição Federal de 1988 forem seguidos. Foi possível perceber elementos que denotam a importância do princípio da redução das desigualdades da teoria de Rawls no contexto brasileiro.

Leia o artigo de Ana Rita Silva Sacramento e Fabiano Maury Raupp em https://www.scielo.br/j/cgpc/a/TXbmSYW5VtKsqSKPQdRDWLn/?format=pdf&lang=pt

O texto analisa o uso de regras fiscais na economia brasileira e a eventual aproximação com as ideias de estudos teóricos e de experiências internacionais. Com este propósito, a primeira parte discutiu as regras fiscais da Nova Zelândia e da Comunidade Europeia e também as ideias de analistas internacionais sobre a política de teto de gastos e de regras dos entes subnacionais. Na segunda parte, a atenção voltou-se à análise das regras fiscais da esfera federal e dos entes subnacionais aplicadas internamente, à luz do que foi visto no plano internacional.

Leia o artigo de Francisco Luiz C. Lopreato em https://www.economia.unicamp.br/images/arquivos/artigos/TD/TD426.pdf

A importância do gasto público, bem como a capacidade do Estado de financiar gastos além do previsto e superiores à arrecadação, foram notoriamente confirmados pela pandemia da Covid-19 e pelo colapso econômico e social a ela associados. O déficit público tornou-se a regra em 2020 e 2021, inclusive em países com histórico de superávit. No entanto, o déficit público não deve ser temido, pois ele corresponde à poupança, ou à riqueza financeira do setor privado. O objetivo desse artigo é, justamente, aprofundar a discussão a respeito do déficit público a partir da perspectiva dos fluxos de renda e de seus resultados acumulados em determinados períodos, que levam à formação de estoques de ativos/passivos entre os diferentes setores da economia.

Leia o artigo de Simone Deos e Fernanda Ultremare em https://www.economia.unicamp.br/images/arquivos/artigos/TD/TD437.pdf

O artigo objetivou caracterizar o uso dos instrumentos fiscais pelo governo federal transcorridos 22 anos da Lei de Responsabilidade Fiscal. Numa perspectiva rawlsiana, empreendeu-se uma pesquisa descritiva por meio de um estudo bibliográfico, documental e, predominantemente, qualitativo. Foram analisados dados fechados do período de 2001 a 2021, além da tendência de fechamento de 2022, para contemplar as funções alocativa, distributiva e estabilizadora da política fiscal brasileira. Para análise dos dados, utilizou-se a técnica da análise descritiva, em um processo interativo com a coleta de dados, de caráter eminentemente teórico-reflexivo. Concluiu-se que as exigências legais em relação aos gastos fiscais não podem ser consideradas aspectos dificultadores para o investimento no social pelos governos se os princípios expressos no “contrato” pactuado na Constituição Federal de 1988 forem seguidos. Foi possível perceber elementos que denotam a importância do princípio da redução das desigualdades da teoria de Rawls no contexto brasileiro.

Leia o artigo de Ana Rita Silva Sacramento e Fabiano Maury Raupp em https://periodicos.fgv.br/cgpc/article/view/89238/83874

O debate sobre a trajetória da economia brasileira na primeira metade da década de 2010 é marcado pelo protagonismo da condução da política fiscal para explicar a desaceleração econômica e posterior recessão, tanto no campo da ortodoxia como da heterodoxia. (mais…)

O artigo avalia como na economia brasileira durante os primeiros meses da pandemia da Covid-19 a dinâmica privada de alocação da riqueza financeira potencializou a instabilidade macroeconômica, condicionando as possibilidades e os limites das políticas fiscal e monetária, em particular via efeitos sobre o câmbio. (mais…)

Participatory Budgeting (PB) is a democratic policy innovation created in Brazil in the early 1990s, recognized worldwide as an effective policy tool for directly involving the population in budget decisions. (mais…)

Participatory Budgeting (PB) is a democratic policy innovation created in Brazil in the early 1990s, recognized worldwide as an effective policy tool for directly involving the population in budget decisions. (mais…)

A pandemia atingiu o Brasil em meio à aplicação de uma agenda de reformas centrada na austeridade e na redução do papel do Estado na economia. A realidade concreta impôs uma mudança no rumo da política econômica e transformou o debate fiscal no Brasil. (mais…)

As medidas anunciadas pelo governo de Jair Bolsonaro para conter o impacto do coronavírus no Brasil estão “muito abaixo do que foi anunciado em outros países”, segundo levantamento do Observatório de Política Fiscal do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV), feito pelo economista Manoel Pires. (mais…)