Juventude

Ao analisar os microdados da PNAD-C (2012-2022), este artigo investiga as oportunidades educacionais e de acesso ao trabalho entre os jovens. A taxa líquida de matrícula no ensino médio avançou entre os jovens com 15 a 17 anos, mas um modelo de transições indica que as desigualdades raciais no acesso ao ensino médio aumentaram entre 2017 e 2022, enquanto a escolaridade da mãe condiciona a formação básica na idade adequada. Ademais, o papel do jovem-estudante se consolidou entre os adolescentes com 15 a 17 anos, mas, para o grupo com 18 a 24 anos, a exclusão dos estudos e do trabalho prevalece entre os jovens negros e do sexo feminino. Por fim, a residência com crianças é decisiva para o acesso a oportunidades entre as mulheres pobres.

Leia o artigo de Vitor Matheus Oliveira de Menezes e Raquel Souza dos Santos em https://www.scielo.br/j/ts/a/jpQzTDLdnWjLk8pmctyRKXL/?format=pdf&lang=pt

Analisando a Base Nacional Comum Curricular e a Reforma do EnsinoMédio, o presente artigo tem como objetivo discutir a dicotomia das relações entre educação e capital, preconizadas por virada conservadora e neoliberal, alicerçada no Pós- Golpe (2016) e fortalecida no sufrágio de 2018. Nosso objeto é a Educação Básica brasileira , principalmente na Etapa do Ensino Médio, que se vê pressionada por dois caminhos: educação propedêutica e educação aligeirada, caracterizada pela acumulação flexível, a qual atende diretamente ao mercado de trabalho e não à formação omnilateral, desejável para a classe e juventude trabalhadoras. Assinalamos, ainda, a educação politécnica como categoria de superação e resistência a este cenário de exceção. A metodologia compreende análise documental e fundamentos estruturantes dos documentos educacionais e análise bibliográfica. O artigo é fruto do Projeto de Pesquisa Reforma do Ensino Médio com a Lei 13.415/2017: percursos das redes estaduais e da rede federal de Ensino Médio. Por fim, salientamos a categoria da superação por meio de educação politécnica, integral que forme o jovem da Escola Pública para emancipação, pelo princípio educativo do trabalho e da democracia frente à alienação e à precarização. Leia o artigo Aline Moraes em https://revistas.uncu.edu.ar/ojs3/index.php/millca-digital/article/view/6462/5475

Embora estudos apontem, cada vez mais, a ampliação de índices da denominada juventude “nem, nem, nem” (nem estuda, nem trabalha, nem pretende voltar a trabalhar e estudar) e a intensificação de sua inserção em facções e rotas do tráfico na paisagem das metrópoles, paradoxalmente observa-se um incremento de experiências juvenis criativas que emergem da vivência das ruas e da formação de coletivos de periferia. (mais…)

Esse estudo analisa as narrativas de policiais sobre iniciativas de prevenção da violência na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil e na cidade de Glasgow, na Escócia. (mais…)

Tendo em vista os diferentes contextos e transições nas vidas dos jovens, este artigo analisa as vulnerabilidades daqueles que se encontram sem trabalhar e sem estudar, a partir de dados empíricos produzidos com jovens de Recife. (mais…)

Este artigo tem como objetivo debater o papel dos subsistemas de políticas no processo de políticas públicas, destacando manutenções e mudanças na sua condução. (mais…)

Este ensaio apresenta e discute as teorias de inserção profissional francesa e school-to-work. A discussão embasa a exploração dos aspectos de convergência das teorias, buscando ampliar o debate no Brasil, de modo a contemplar as particularidades do país.

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Este artigo traz parte dos resultados de uma pesquisa que, desenvolvida durante 2014 e 2015, procurou construir um diagnóstico sobre políticas educacionais para o ensino médio – especialmente as curriculares -, valendo-se, para tanto, de informações pesquisadas junto aos estados brasileiros e ao Distrito Federal, os maiores responsáveis pela oferta desse nível de ensino. (mais…)