inteligência artificial

O aumento exponencial do uso da inteligência artificial (IA) no cenário contemporâneo levou a tecnologia além do setor privado e está impulsionando uma revolução ampla, principalmente no setor público. A IA tem imenso potencial e vem reformulando a maneira como os governos operam e interagem com os cidadãos. Contudo, ela também apresenta desafios e riscos significativos para as organizações, a sociedade e o meio ambiente. Diante da magnitude das transformações que estão acontecendo, é fundamental que os servidores públicos estejam adequadamente orientados para garantir o uso ético, transparente e benéfico da IA. No setor público, a integração dessas tecnologias envolve questões complexas. A IA oferece um vasto espectro de aplicações, desde a saúde à segurança pública, promovendo melhorias na eficiência e na tomada de decisões. A automação, por exemplo, permite que os servidores públicos se concentrem em trabalhos mais complexos e estratégicos.

Leia o artigo em https://guiaia.clp.org.br/

La presente Carta Iberoamericana de Inteligencia Artificial en la Administración Pública ofrece una hoja de ruta a los países que forman parte del CLAD, para conocer los desafíos y oportunidades ligados a la aplicación de la Inteligencia Artificial y los algoritmos en el ámbito de las administraciones públicas. Estos tienen que ver con elementos administrativos y de gobernanza explorados de forma limitada, incluyendo aspectos tecnológicos, políticos, sociales, educativos o éticos.

Leia a Carta em https://clad.org/wp-content/uploads/2023/11/CIIA-ES-11-2023.pdf

Este artigo tem como objetivo prover informações para que o leitor comum possa melhor entender os principais aspectos da IA, em que ela difere da computação convencional e como ela pode ser inserida nos processos organizacionais da sociedade humana. Além disso, busca evidenciar os grandes avanços e potenciais riscos que essa tecnologia, tal como qualquer outra, pode provocar caso os atores envolvidos na sua produção, utilização e regulação não criem um espaço de discussão adequado destas questões.

Leia o artigo de Jaime Simão Sichman em https://www.scielo.br/j/ea/a/c4sqqrthGMS3ngdBhGWtKhh/?format=pdf&lang=pt

O artigo discute os efeitos da disseminação das Tecnologias de Informação e Comunicação para a efetivação do direito social, segundo a lógica da racionalidade governamental neoliberal. O foco é na produção de normatividades pela difusão dessas tecnologias, tanto nos modos de objetivação e subjetivação quanto nas tensões de operação das técnicas jurídicas e dos sistemas de decisão assistidos por inteligência artificial. A questão final é sobre as implicações dessas mudanças para o direito enquanto prática de juízo centrada na questão da justiça. Estaríamos diante do fim do direito?

Leia o artigo de Andrei Koerner e outros em https://www.scielo.br/j/ln/a/RJrRn99qtcJ58T7GVG58DPh/?format=pdf&lang=pt

Estamos usando tecnologias baseadas em Inteligência Artificial em um número crescente de sistemas e ferramentas. A Inteligência Artificial pode tornar reduzir a necessidade da presença humana em muitas atividades perigosas, monótonas e cansativas, nos liberando para atividades menos perigosas e mais desafiadoras e estimulantes. Ao mesmo tempo, a Inteligência Artificial pode aumentar riscos existentes e trazer novos riscos. Para evitar ou reduzir esses riscos, é necessário o desenvolvimento de novos algoritmos de Inteligência Artificial, ou seu uso de maneiras novas e inovadoras, levando em consideração questões éticas, sociais e legais.

Leia o artigo de André Carlos Ponce de Leon Ferreira de Carvalho em https://www.scielo.br/j/ea/a/ZnKyrcrLVqzhZbXGgXTwDtn/?format=pdf&lang=pt

Este artículo incursiona en los desafíos que el avance tecnológico en general, y la inteligencia artificial en particular, presentan a la sociedad. Primero se analizan los efectos de la aceleración exponencial en la escala del procesamiento de datos que conlleva la optimización en diversas actividades, para después considerar cómo la incorporación de aquellas nuevas tecnologías necesariamente implicará un nuevo enfoque para lograr transitar su adaptación hacia un sistema compatible con los Derechos Humanos. Sobre este punto, se destaca que las asimetrías en el desarrollo suelen venir acompañadas por la necesidad de protección y efectivización de derechos, con lo cual será necesario que los avances tecnológicos se orienten hacia innovaciones inclusivas, mediante un sistema de interfaz optimizado y atento a la forma de desarrollo de las vinculaciones digitales. Sin embargo, al igual que promover el desarrollo del tipo positivo de la inteligencia artificial, se remarca también la preocupación frente a la falta de trazabilidad conceptual de dichos sistemas. Respecto al cual se plantea la necesidad de principios rectores necesarios en la estructura de la IA para su correcta aplicación.

Leia o artigo de Juan Gustavo Corvalán em https://www.scielo.br/j/rinc/a/gCXJghPTyFXt9rfxH6Pw99C/?format=pdf&lang=es

Este texto analisa o papel da Inteligência Artificial no contexto da estratégia de Desenvolvimento da China, marcado pela busca de transitar para um modelo menos intensivo em capital e mais intensivo em conhecimento. O texto também destaca a evolução das políticas de apoio à Ciência, Tecnologia e Inovação, enfatizando a preocupação crescente com a inovação endógena, e dentro deste contexto, como a Inteligência Artificial tem sido uma das áreas mais importantes. Também são analisados alguns indicadores para comparar a posição atual da China em relação a outros países e regiões, como Estados Unidos e Europa em termos de geração de conhecimento e envolvimento empresarial na área de Inteligência Artificial.

Leia o artigo de Celio Hiratuka e Antonio Carlos Diegues em https://www.economia.unicamp.br/images/arquivos/artigos/TD/TD422_1.pdf

A área de sistemas inteligentes de transporte há muito investiga como empregar tecnologias da informação e comunicação a fim de melhorar a eficiência do sistema como um todo. Isso se traduz basicamente em monitorar e gerenciar a oferta (rede viária, semáforos etc.) e a demanda (deslocamentos de pessoas e mercadorias). A esse esforço, mais recentemente, estão sendo adicionadas técnicas de inteligência artificial. Essa tem o potencial de melhorar a utilização da infraestrutura existente, a fim de melhor atender a demanda. Neste trabalho é fornecido um panorama focado especificamente em duas tarefas onde a inteligência artificial tem contribuições relevantes, a saber, controle semafórico e escolha de rotas. Os trabalhos aqui discutidos objetivam otimizar a oferta e/ou distribuir a demanda.

Leia o artigo de Ana L. C. Bazzan em https://www.scielo.br/j/ea/a/x3kZbqZN7DJp7HtPKq49xFd/?format=pdf&lang=pt

Este artigo procura refletir sobre tecnologias audiovisuais, plataformas digitais e softwares de inteligência artificial voltados à personalização do ensino. A análise aborda o uso de algoritmos para avaliação de professores, defesa de empresas de tecnologia educacional, gamificação como estratégia para incentivar os estudos e elaboração de propostas pedagógicas que preparem o aluno para um mercado cada vez mais apoiado em sistemas operacionais automatizados e artificialmente “inteligentes”. Ao final procurou-se apontar reconfigurações do processo de semiformação no início do século XXI ocasionadas pela instrumentalização computacional da educação e a industrialização digital da cultura.

Leia o artigo de Luis Fernando Altenfelder de Arruda Campos e Luiz Antônio Calmon Nabuco Lastória em https://www.scielo.br/j/pp/a/RMMLt3y3cwPs9f4cztTtMSv/?format=pdf&lang=pt

A evasão fiscal é a consequência da prática da sonegação. Apenas no Brasil, estima-se que ela corresponda a 8% do PIB. Com isso, os governos necessitam de sistemas inteligentes para apoiar os auditores fiscais na identificação de sonegadores. Tais sistemas dependem de dados sensíveis dos contribuintes para o reconhecimento dos padrões, que são protegidos por lei. Com isso, o presente trabalho apresenta uma solução inteligente, capaz de identificar os perfis de potenciais sonegadores com o uso apenas de dados abertos, públicos, disponibilizados pela Receita Federal e pelo Conselho Administrativo Tributário do Estado de Goiás, entre outros cadastros públicos. Foram gerados três modelos que utilizaram os recursos Random Forest, Redes Neurais e Grafos. Em validação depois de melhorias finas, foi possível obter acurácia superior a 98% na predição do perfil inadimplente. Por fim, criou-se uma solução de software visual para uso e validação pelos auditores fiscais do estado de Goiás.

Leia o artigo de Otávio Calaça Xavier e outros em https://www.scielo.br/j/rap/a/5q38f9RdbQYSrZXF8zfDJqv/?format=pdf&lang=pt