informalidade

Na busca por uma mobilidade urbana mais sustentável e justa, os debates acadêmicos têm considerado a participação da sociedade como um componente fundamental no planejamento de transporte e mobilidade. No entanto, pouco se discutiu sobre o papel da participação na justiça da mobilidade no Sul Global, onde a mobilidade nem sempre é justa e inclusiva. Diante desse cenário, este artigo adota um referencial teórico e metodológico inovador para investigar as práticas, as dinâmicas e os significados da participação dentro e fora do planejamento da mobilidade estatal no Brasil. As descobertas do Rio de Janeiro e de Porto Alegre fornecem evidências sobre diferentes espaços de participação e sua importância no combate a injustiças da mobilidade em assentamentos informais.

Leia o artigo de Aline Fernandes Barata em https://www.scielo.br/j/cm/a/pdMXNYRMBsKw9FKC3K8gR6g/?format=pdf&lang=pt

Este artigo toma as remoções como prisma descritivo e analítico para perspectivar a produção do espaço urbano e do conflito, a partir, sobretudo, da violência produzida pelo Estado. O texto tem como base empírica pesquisa etnográfica realizada no centro de São Paulo, onde a força do Estado se revela na realização de remoções, deslocamentos, destruição de territórios e de tecidos sociais longamente constituídos, como também na produção de informalidade e mercados informais, relaciona-se também com a articulação de redes e arranjos de proteção (habitacionais, inclusive) como respostas a essas violências. É objetivo, também, observar nessas disputas a mobilização e a instrumentalização tática e situacional das tramas institucionais, vendo como nessa movimentação conflitiva outros e novos repertórios e práticas são criados.

Leia o artigo de Renato Abramowicz Santos em https://www.scielo.br/j/cm/a/3M7YLZxQVrZkxvhKsP46WrC/?format=pdf&lang=pt

A ascensão do aluguel como forma de acesso à moradia tem sido observada atualmente na América Latina, inserida em um contexto de inflexão neoliberal das políticas sociais, financeirização e mercantilização do território popular. (mais…)

A discussão sobre o trabalho precário e suas várias manifestações tem crescido de forma acelerada. Contudo, uma das dificuldades, e um dos problemas, em qualquer tentativa de acompanhar a discussão sobre o trabalho precário, é a falta de homogeneidade sobre o significado e a definição dessa categoria.

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Durante os anos de 2015 e 2016, estivemos envolvidos em projetos de regularização urbanística e fundiária destinados às localidades identificadas como Conjunto Habitacional Carlos Gomes e Hípica, situadas, respectivamente, nos bairros de Barretos e Charitas na cidade de Niterói, zona metropolitana do estado do Rio de Janeiro.

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Neste artigo analisam-se possíveis efeitos da crise econômica associada à pandemia da Covid-19 sobre o mercado de trabalho brasileiro. (mais…)

Em que pese o movimento de redução de 2,5% na taxa de desocupação entre o primeiro trimestre de 2017 (13,7%) e o trimestre móvel encerrado em novembro de 2019 (11,2%), equivalente à absorção de 2,2 milhões de pessoas, os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad-C) do trimestre móvel encerrado em novembro revelam que, neste mesmo período, houve um acréscimo de 3,8 milhões de indivíduos (3,6% da força de trabalho) a três grupos ocupacionais ligados diretamente ao cenário da informalidade: emprego sem CTPS no setor privado, (mais…)

O segmento informal, concentrado em comunidades de baixa renda, vem adquirindo crescente importância no Brasil e no mundo. Sua lógica, no entanto, permanece pouco compreendida. (mais…)

O ano de 2018 não começou como os economistas esperavam. A retomada que se desenhou no ano passado, que já era fraca, perdeu fôlego, piora confirmada pelo dado divulgado pelo IBGE para o primeiro trimestre do ano.

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