dataficação

Vários autores têm chamado a atenção para o fato de que, com a explosão de dados, entramos em uma segunda era da internet, também chamada de era da dataficação. O caráter disruptivo inusitado, que essa explosão tem provocado nas sociedades que habitamos, à primeira vista parece indecifrável. Entretanto, tenho feito o esforço de buscar compreender alguns dos traços principais capazes de desenhar as tensões de forças do contemporâneo. Dei a esse esforço o nome de diagnóstico do contemporâneo cujas característica e suas consequências estão discutidas neste artigo.

Leia o artigo de Lucia Santaella em https://www.scielo.br/j/ea/a/TjS86KgVp38fgrqC8BcqnPG/?format=pdf&lang=pt

O artigo visa relacionar o desenvolvimento da cidade de São Paulo estruturada no liberalismo econômico e, posteriormente, no neoliberalismo, com os processos atuais de extração de dados por meio de plataformas digitais e empresas big techs baseadas na dataficação. Argumentamos que a soberania de dados é um elemento indispensável à possibilidade de que os cidadãos e administração pública tenham controle sobre os dados pessoais gerados a partir da vida citadina e possam determinar o que a cidade pode vir a ser, considerando a ideia de direito à cidade (Harvey, 2014). Nosso objetivo é realizar um mapeamento exploratório do posicionamento de São Paulo nesse cenário. Para tal, foi feito um levantamento dos dispositivos de dataficação urbanos na cidade operacionalizados pela Prefeitura, mas também pela iniciativa privada. Esse mapeamento resultou em 35 dispositivos, sendo 30 deles com influência direta em processos de mobilidade, consumo e trabalho. Concluímos que São Paulo insere-se no mercado de dados pessoais e que tais processos interferem em diversos elementos da vida urbana, mas que a soberania ainda não é um elemento considerado na tomada de decisão para adoção de tais dispositivos.

Leia o artigo de Iara Schiavi e Sérgio Amadeu da Silveira em https://www.scielo.br/j/urbe/a/vbBHD3JrZ6d7jTNJKqdZzcD/?format=pdf&lang=pt

A subsunção do trabalho ao capital tornou os trabalhadores autômatos às máquinas-ferramentas. (mais…)

A subsunção do trabalho ao capital tornou os trabalhadores autômatos às máquinas-ferramentas. Esse controle e a perda de autoatividade demandaram inovações que se expandiram à reprodução social. (mais…)

Este artigo discute a dataficação da vida na atual fase de desenvolvimento da cultura digital a partir de três eixos: relações sociais, conhecimento e natureza.

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