Crescimento econômico

Este artigo oferece uma breve reflexão sobre a natureza do investimento em pesquisa e desenvolvimento (P&D) no Brasil. Seu objetivo é proporcionar alguns insumos para avançar no debate sobre esse tema na sociedade brasileira. Desde 1999, o Brasil tem aumentado de maneira consistente o seu investimento em P&D, considerado um dos insumos para inovação e produtividade. Porém, tal esforço tem gerado resultados limitados. Esses resultados limitados não parecem refletir mera insuficiência de investimentos em inovação no Brasil, mas a maneira e a eficácia de sua implementação.

Leia o artigo de Carlos Ivan Simonsen Leal e Paulo N. Figueiredo em https://www.scielo.br/j/rap/a/th4kPMNYksKFkZDwSdWs7Zj/?format=pdf&lang=pt

Este estudo abordou os efeitos da infraestrutura de Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) no crescimento econômico global, analisando uma amostra de 122 países de 2005 a 2017. A metodologia, seguindo Hansen (1999), segmentou a amostra com base no PIB per capita, revelando impactos distintos das TICs, dependendo do valor threshold específico de cada país. A banda larga, no primeiro regime, não mostrou significância estatística, enquanto as assinaturas móveis de celular e banda larga, no segundo regime, apresentaram coeficientes mais expressivos. No terceiro regime, essas assinaturas mantiveram um impacto positivo, embora com efeito menor. A análise dos fatores macroeconômicos revelou que o comércio impacta negativamente os países dos dois primeiros regimes, o desemprego tem maior impacto no segundo regime, e as despesas de consumo final das administrações públicas afetam todos os regimes, decrescendo com o aumento do PIB per capita. As implicações teóricas enfatizam a necessidade de abordagens flexíveis na formulação de teorias sobre a relação entre TICs e crescimento econômico. Nas implicações práticas, destacam-se recomendações para políticas de investimento em TICs, adaptação de políticas comerciais conforme os regimes de threshold. Os resultados indicam que políticas de investimento em infraestrutura de TICs podem efetivamente impulsionar o crescimento econômico. As contribuições científicas incluem o refinamento de modelos exploratórios, a validação empírica da relevância global das TICs e o apoio ao desenvolvimento de políticas embasadas em evidências. Apesar das contribuições, são reconhecidas limitações relacionadas ao acesso a dados completos, sugerindo futuras pesquisas para aprofundamento.

Leia o artigo de Marco Aurélio Vieira e Paulo Sergio Ceretta em https://www.scielo.br/j/ecos/a/7CcgDHsJYgjKCkgTHMKbLXK/?format=pdf&lang=pt

A ascensão econômica da China, que dura há décadas, continua inabalável, apesar da má vontade e das previsões pessimistas de uma desaceleração acentuada e até mesmo de uma crise, vindas de instituições e economistas ocidentais. E, mais importante ainda, apesar das sanções econômicas e da pressão política aplicadas pelos Estados Unidos nos últimos anos. A economia chinesa continua notavelmente resiliente. Desacelerou, mas continua a expandir-se a um ritmo apreciável de cerca de 5% ao ano. Apostar contra a China revelou-se um empreendimento malfadado.

Leia o artigo de Paulo Nogueira Batista Jr em https://www.nogueirabatista.com.br/2024/03/08/a-ascensao-economica-da-china-continua-a-desafiar-previsoes-pessimistas/

Este artigo busca discutir a problemática do baixo crescimento brasileiro à luz das contribuições do professor Luiz Carlos Bresser-Pereira. Essa preocupação sobre trajetórias sustentadas de crescimento e a armadilha da renda média tem sido fonte de importantes e originais reflexões do autor para o debate econômico, ampliando o alcance das ideias heterodoxas e desenvolvimentistas nos cenários doméstico e internacional. As reflexões, que combinam aspectos teóricos e normativos, estão assentadas, em grande medida, na coordenação entre fomento à indústria e políticas macroeconômicas para promoção do crescimento.

Leia o artigo de Roberto Alexandre Zanchetta Borghi em https://periodicos.fgv.br/cgpc/article/view/90177/85347

A economia brasileira cresceu 2,9% em 2023, primeiro ano do terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), depois de uma alta de 3% em 2022, informou o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE). Embora o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) esteja em linha com as projeções mais recentes, a taxa ficou, mais uma vez, acima do que os analistas esperavam no início do ano. No começo de 2023, a expectativa era de que o crescimento do ano não chegaria a 1%, segundo o Boletim Focus do Banco Central. Em 2022, as projeções também tinham se mostrado mais pessimistas do que o crescimento depois verificado naquele ano. O “bônus da agropecuária” – ou seja, o desempenho do setor acima do esperado, principalmente da soja – foi fundamental para o resultado de 2023, aponta a economista Juliana Trece, coordenadora do Monitor do PIB da FGV (Fundação Getulio Vargas). Também reforçaram o resultado o desempenho de serviços e da indústria extrativa. Leia o artigo de Laís Alegretti em https://www.bbc.com/portuguese/articles/czk50133n8yo

El presente artículo expone la evolución del concepto de desarrollo, cuyo germen antecede al surgimiento de la Economía como ciencia, presentando de forma resumida las teorías que tuvieron mayor reconocimiento por sus contribuciones, revelándose, a través de la investigación bibliográfica, los hitos que marcaron avances significativos en el conocimiento sobre este fenómeno social,

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A literatura de desenvolvimento regional salienta a influência das externalidades jacobianas nas trajetórias de crescimento econômico. (mais…)

Em democracias incompletas, instáveis, o PIB per capita cresce 20% menos no longo prazo, constatou pesquisa que analisou dados de mais de 160 países de 1960 a 2018, dos economistas Fabrizio Coricelli, professor da Paris School of Economics, Marco Frigerio, da Universidade de Siena, e Nauro Campos, professor da Economics University College London. (mais…)

O Brasil perdeu a trajetória de crescimento econômico por falta de investimentos tanto por parte do Estado como do setor privado, diz o diretor do escritório da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal) no Brasil, Carlos Mussi. (mais…)

Este artigo oferece uma breve reflexão sobre a natureza do investimento em pesquisa e desenvolvimento (P&D) no Brasil.

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