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A crise que está ocorrendo não é de saúde, mas de natureza econômica. O bater de asas de borboleta que sem dúvida ocorreu no mercado de Wuhan caminhou seguindo as linhas de fragilidade do capitalismo globalizado e liberalizado, que reimplantou há quarenta anos suas “cadeias de valor” de acordo com os eldorados de fachada que lhe prometiam lucros preguiçosos: a captação financeira, a concorrência “livre e sem distorção” pelos custos salariais, o just in time, a lean management, a pilhagem dos recursos naturais, a obsolescência programada, a redução do número de máscaras e de leitos nos hospitais, a austeridade. Estamos apenas no começo, mas os economistas já se perguntam: quem vai pagar e como? Dessa vez, não seria possível lhe tirar a razão. Essa é realmente uma das principais questões que acompanharão a perspectiva de um “retorno ao normal”: o que é “normal”, o que é “retorno” e existem novas “perspectivas” que não iriam obstruir o horizonte novamente?

Leia o artigo de Laurente Cordonner em https://diplomatique.org.br/quem-vai-pagar-2/

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