UNESCO

Em 2019, a importância do segmento do design na economia criativa da cidade de Fortaleza/CE levou-a a ser aprovada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO, como “Cidade Criativa do Design”, por meio da Unesco Creative Cities Network – UCCN. Esta rede visa promover a cooperação entre cidades que reconhecem a criatividade como um fator estratégico para o desenvolvimento sustentável (SKOGLUND, LAVEN, 2019). No entanto, Fortaleza possui altos níveis de desigualdade social (SALATA, RIBEIRO, 2020) que leva a reflexões sobre como uma cidade criativa do design poderia organizar ações e projetos para combater este problema por meio da economia criativa. Desta forma, o objetivo deste artigo é analisar, por meio da lente teórica da estratégia como prática, o processo de elaboração e implementação do Projeto Fortaleza Cidade Criativa do Design, chancelado pela UNESCO, e seus efeitos no organizar (organizing) para uma cidade mais inclusiva.

Leia o artigo de Rodrigo Ábnner Gonçalves Menezes e outros em https://www.researchgate.net/profile/Felipe-Kaiser-2/publication/377435718_O_organizar_inclusivo_para_uma_cidade_criativa_a_luz_das_estrategia_como_pratica_o_projeto_Fortaleza_Cidade_Criativa_do_Design_da_UNESCO/links/65a6a6bccc780a4b19bf1b1c/O-organizar-inclusivo-para-uma-cidade-criativa-a-luz-das-estrategia-como-pratica-o-projeto-Fortaleza-Cidade-Criativa-do-Design-da-UNESCO.pdf

Em 2004, a UNESCO criou a Rede de Cidades Criativas visando trabalhar a criatividade como estratégia de desenvolvimento do território, tendo como pilar o incentivo às sete áreas da criatividade: artesanato e arte folclórica, design, cinema, gastronomia, literatura, mídia e música. Com base nesse contexto, este artigo objetiva analisar quais as potencialidades, os obstáculos e os desafios possíveis para a cidade de Goiás (GO) se tornar uma cidade criativa, a partir do seu potencial sociocultural e da sua possibilidade criativa para a sustentabilidade no turismo. Para tal, a metodologia contou com pesquisa bibliográfica, documental e realização de entrevistas com atores estratégicos. Os resultados indicam que esse título pode contribuir para o desenvolvimento social, econômico, cultural e do turismo da cidade, mas, para isso, precisa ser pensado de forma coletiva e participativa, através do protagonismo e da mobilização efetiva da comunidade local, contemplando não apenas o centro histórico patrimônio cultural mundial.

Leia o artigo de Alexandre Wagner da Silva Andrade e Marcelo Augusto Gurgel de Lima em https://www.revista.ueg.br/index.php/territorial/article/view/15570

Quase cinco anos desde que a ONU adotou os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para serem cumpridos até 2030, as projeções da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) mostram que os países falharão em atingir as metas educacionais da agenda, o ODS número 4, se importantes progressos não ocorrerem ao longo da próxima década. (mais…)