turismo de base comunitária

Uma cidade criativa tem na cultura sua fonte de criatividade, sendo o turismo criativo uma prática que promove a coprodução de serviços culturais e pode se alinhar às premissas do turismo de base comunitária. Diante desse cenário, o objetivo deste artigo é analisar como o Turismo de Base Comunitária (TBC) está sendo utilizado na construção do discurso de cidade criativa pela gestão pública do Recife-PE no período de 2012 a 2022. Como principal achado da pesquisa, destaca-se que no Recife o campo discursivo da cidade criativa engloba diversas formações discursivas tais como cultura, economia criativa, tecnologia da informação e turismo, interligadas pela dimensão da competitividade global entre as cidades. Sendo o turismo o argumento central no discurso de cidade criativa, as comunidades Ilha de Deus e Bomba do Hemetério aparecem como protagonistas do processo do desenvolvimento do Turismo Criativo no Recife, em que o TBC é utilizado como segmento implícito nos planos de Turismo Criativo.

Leia o artigo de Talita Poliana Guedes da Silva e outros em https://geplat.com/rtep/index.php/tourism/article/view/1096/1002

A preservação do patrimônio material e imaterial, associada ao cuidado com a utilização dos recursos naturais, requer comprometimento e participação de todos os setores da comunidade. Especificamente, um dos grandes desafios da gestão ambiental é trabalhar junto à natureza de maneira responsável, de modo a contribuir para o desenvolvimento dos territórios rurais, e, ao mesmo tempo, atender aos anseios de moradores locais e visitantes. O presente artigo tem por objetivo analisar de que forma o resgate de memórias associadas ao meio ambiente e turismo pode lançar pistas e auxiliar na condução de trabalhos dos gestores ligados ao desenvolvimento e à conservação de territórios rurais, em um município do sul de Minas Gerais, Brasil. Para conhecer os atributos socioambientais, culturais e históricos inerentes ao caso analisado, foi feita pesquisa bibliográfica nos anos de 2019-2021, acesso a arquivos pessoais e entrevistas semiestruturadas com moradores locais e sujeitos relacionados diretamente à temática investigada, com roteiro preestabelecido de perguntas baseadas nos blocos temáticos: meio ambiente, turismo sustentável e histórias orais sobre a zona rural do município. Resultados mostraram que a gestão ambiental deve levar em conta possíveis conflitos com interesses particulares, superando-os com base em agendas de governança sólidas e concatenadas com o bem público. Leia o artigo de Paulo Cezar Nunes Junior e outros em https://www.scielo.br/j/inter/a/XRdMrTjSJ7QxgWhfgjq7bTy/?format=pdf&lang=pt