turismo

Em 2004, a UNESCO criou a Rede de Cidades Criativas visando trabalhar a criatividade como estratégia de desenvolvimento do território, tendo como pilar o incentivo às sete áreas da criatividade: artesanato e arte folclórica, design, cinema, gastronomia, literatura, mídia e música. Com base nesse contexto, este artigo objetiva analisar quais as potencialidades, os obstáculos e os desafios possíveis para a cidade de Goiás (GO) se tornar uma cidade criativa, a partir do seu potencial sociocultural e da sua possibilidade criativa para a sustentabilidade no turismo. Para tal, a metodologia contou com pesquisa bibliográfica, documental e realização de entrevistas com atores estratégicos. Os resultados indicam que esse título pode contribuir para o desenvolvimento social, econômico, cultural e do turismo da cidade, mas, para isso, precisa ser pensado de forma coletiva e participativa, através do protagonismo e da mobilização efetiva da comunidade local, contemplando não apenas o centro histórico patrimônio cultural mundial.

Leia o artigo de Alexandre Wagner da Silva Andrade e Marcelo Augusto Gurgel de Lima em https://www.revista.ueg.br/index.php/territorial/article/view/15570

Considerando o impacto que a atividade turística sofre, em razão de problemas políticos, sociais e sanitários (como a pandemia de covid-19), estudar a gestão de crises no turismo torna-se um tema relevante e necessário. Definiu-se como objetivo desta pesquisa entender as experiências dos ex-ministros do Turismo no Brasil na gestão de crises durante sua liderança e, como objetivo específico, identificar a existência de um plano de ação para crises. Seus resultados sugerem que se deve investir em pesquisas e ações para aprimorar e instrumentar o Ministério do Turismo, priorizando teorias de prevenção e preparação para crises, elaborar protocolos de comunicação de risco para o trade turístico, promover ações de educação e treinamento em gestão de crise para stackholders, desenvolver estudos sobre crises, sistematizando aprendizados, captar e analisar informações atualizadas do mercado turístico (inclusive por mídias digitais), adotar mecanismos institucionais de prevenção de crises políticas.

Leia o artigo de Juarez Velozo-Silva e outros em https://www.scielo.br/j/tva/a/Rj9XCKZZR4bQcxMLP7NsFpk/?format=pdf&lang=pt

A concentração do turismo no litoral brasileiro é amplamente reconhecida, porém seu desenvolvimento não ocorre de forma homogênea ao longo de toda costa. Assim, o objetivo do presente artigo é analisar a difusão espacial da atividade turística no litoral brasileiro, procurando identificar as localidades onde assume maior expressividade e os fatores que contribuíram para seu desenvolvimento desigual. Os procedimentos adotados incluíram a exploração de informações sobre os destinos turísticos de duas principais fontes: o Guia Quatro Rodas, da Editora Abril; e o Mapa do Turismo Brasileiro, do Ministério do Turismo, edição 2019. O mapeamento e a análise dos dados permitiram concluir que a espacialidade do turismo litorâneo foi condicionada pela estrutura urbana preexistente, concentrando-se nas grandes cidades. Entretanto, municípios de pequeno e médio porte, após intervenções seletivas do poder público, tornaram-se destinos de destaque no mercado turístico regional, nacional e internacional.

Leia o artigo de Maria Aparecida Pontes da Fonseca e outros em https://www.scielo.br/j/mercator/a/Ns697zR3CBjh3V7ZwS5MnWr/?format=pdf&lang=pt

O propósito da pesquisa científica em turismo parece ser amplamente desconhecido do público em geral. As práticas e os resultados desse esforço também são essencialmente ignorados fora da academia. Reconhecendo essa problemática, o presente trabalho visa identificar e caracterizar mitos sobre a pesquisa científica em turismo. Desta forma, pretende-se promover o conhecimento acerca dessa atividade, favorecendo seu adequado tratamento perante a sociedade.

Leia o artigo de Glauber Eduardo de Oliveira Santos em https://www.scielo.br/j/rbtur/a/Mnj4p4MpgVgzZ79bnMMvvjN/?format=pdf&lang=pt

A concessão dos serviços turísticos em Parques Nacionais, baseada em parcerias público-privadas, constitui o principal mecanismo da gestão do uso público desta categoria de unidade de conservação no Brasil. (mais…)

Cada vez mais próximo a setores empresariais, o turismo tem se tornado alvo de recorrentes críticas por se distanciar de setores sociais na elaboração e no acompanhamento de políticas públicas e/ou programas de recuperação de centros históricos, principalmente em áreas urbanas. (mais…)