trabalho

O presente artigo apresenta resultados de pesquisa sobre os postos de trabalho que têm sido gerados por uma economia em processo de desindustrialização e reprimarização, concomitante a fortes influxos na educação científica e tecnológica. O objetivo foi avaliar o impacto da estrutura econômica brasileira sobre as políticas públicas educacionais para formação da força de trabalho necessária a esse mercado, principalmente dos egressos do ensino médio e profissionalizante. Por ser um período onde a inserção no mundo do trabalho torna-se equivalente à educação, a última etapa da educação básica tem um importante papel principalmente para aqueles que vivem do trabalho. Entretanto, entre expectativa e realidade, as ocupações têm sido para baixa e média complexidade, mesmo diante da escolaridade juvenil em ascensão. Com baixa intensidade tecnológica de sua estrutura produtiva, a educação para os jovens tende a se orientar para fornecer os recursos humanos para essa economia. Este estudo se baseia em dados disponíveis nos Ministérios do Trabalho, Educação e Economia, no IBGE, no IPEA e na OIT, ancorado em arcabouço teórico relacionado aos temas educação e trabalho. Como resultado, é possível inferir uma (re)tomada econômica de baixa atividade tecnológica em curso, e uma correspondente pressão sobre a educação técnico-científica para a formação de trabalhadores destinados a esse mercado em ascensão.

Leia o artigo de Luciano Edison da Silva e Roberto Antonio Deitos em https://www.scielo.br/j/ep/a/HF7gqJDMzRmGDBbPQJzrRbh/?format=pdf&lang=pt

O presente artigo objetiva contribuir na avaliação crítica do atual arranjo do mundo do trabalho em decomposição decorrente das contradições internas do capital. Assim, investiga-se o processo chamado de uberização com foco nas formas de subsunção do trabalho e de sua exploração no momento contemporâneo da crise de acumulação do capital. Investiga-se as possíveis contribuições das formulações de Karl Marx a partir da tradição da chamada crítica do valor como chave de leitura. Dessa maneira, apresentamos aqui uma crítica das forças produtivas e as formas de dominação em curso. Para tanto, realizamos uma aproximação dessa corrente teórica com os escritos de Chico de Oliveira a fim de oferecer uma interpretação possível para o atual momento da reprodução crítica do capital.

Leia o artigo de Thiago Canettieri em https://www.scielo.br/j/ccrh/a/68dqgt3tyQCWWjrrwWBDqNJ/?format=pdf&lang=pt

Este artigo objetiva refletir sobre a concepção de trabalho no campo da Economia Criativa, bem como sobre a contribuição de tal conceito para o entendimento da cultura em organizações no contexto contemporâneo. Refere-se a uma pesquisa exploratória de cunho bibliográfico e documental. O marco teórico tem como base as noções de trabalho, com ênfase no trabalho imaterial (Lazzarato & Negri, 2001, Schwartz & Durrive, 2015), rizoma (Deleuze & Guattari, 2000) e poder simbólico (Bourdieu, 2002) para refletir o contexto da Economia Criativa (Florida, 2011, Howkins, 2013). Como resultado principal desta reflexão teórica inicial, compreende-se que as interações pretendidas para e por trabalhadores da Economia Criativa transitam entre uma perspectiva rizomática e libertária e outra estrutural e baseada nos valores compartilhados. Nesse caso, as organizações assumem uma configuração diferenciada mediante a cultura expressa por normas e disputas simbólicas, incorporadas por cada grupo na condução de seus projetos.

Leia o artigo de Gislene Feiten Haubrich e outros em https://www.scielo.br/j/osoc/a/sBjrfDSxgkxLcsqdHhQB7NQ/?format=pdf&lang=en

O artigo apresenta uma análise da Economia Criativa no Brasil, mostrando seu potencial de desenvolvimento para a geração de renda e emprego, visando à retomada do desenvolvimento no país. São apresentados inicialmente conceitos e características da Economia Criativa para em sequência analisar o perfil e as potencialidades de desenvolvimento desta indústria no Brasil. A parte empírica introduz aspectos metodológicos, prosseguindo com a análise da contribuição da cadeia criativa à geração de Valor Adicionado e de Trabalho do país, e uma visão do seu potencial no Comércio Exterior. Finalmente, são investigados os desafios para a implementação de políticas públicas específicas.

Leia o artigo de Anita Kon em https://www.scielo.br/j/rep/a/Jp8wLf4nt9CvP7tdSYJ8Sqd/?format=pdf&lang=en

Ao analisar os microdados da PNAD-C (2012-2022), este artigo investiga as oportunidades educacionais e de acesso ao trabalho entre os jovens. A taxa líquida de matrícula no ensino médio avançou entre os jovens com 15 a 17 anos, mas um modelo de transições indica que as desigualdades raciais no acesso ao ensino médio aumentaram entre 2017 e 2022, enquanto a escolaridade da mãe condiciona a formação básica na idade adequada. Ademais, o papel do jovem-estudante se consolidou entre os adolescentes com 15 a 17 anos, mas, para o grupo com 18 a 24 anos, a exclusão dos estudos e do trabalho prevalece entre os jovens negros e do sexo feminino. Por fim, a residência com crianças é decisiva para o acesso a oportunidades entre as mulheres pobres.

Leia o artigo de Vitor Matheus Oliveira de Menezes e Raquel Souza dos Santos em https://www.scielo.br/j/ts/a/jpQzTDLdnWjLk8pmctyRKXL/?format=pdf&lang=pt

A agricultura urbana constitui uma alternativa para a geração de trabalho, produção de alimentos e desenvolvimento sustentável nas cidades. No Brasil, entretanto, a atividade tem enfrentado desafios, sendo realizada, muitas vezes, de modo espontâneo e sem apoio governamental. Assim, este trabalho buscou destacar a contribuição das hortas urbanas para a promoção da Segurança Alimentar e Nutricional (produção e disponibilidade) e do desenvolvimento sustentável, no município de Salvador, Brasil. Realizou-se um estudo descritivo, com coleta de dados junto aos agricultores das hortas urbanas da cidade. Evidenciou-se que as hortas vêm promovendo trabalho e renda para famílias e contribuindo para o abastecimento e a segurança alimentar. Além de produzir vegetais frescos para a população local, a atividade contribui para o equilíbrio dos ecossistemas e sustentabilidade. Pela relevância estratégica, os achados apontam a necessidade de que as hortas urbanas sejam incluídas na formulação de políticas de abastecimento e de desenvolvimento sustentável da cidade. Leia o artigo de Manuela Alves da Cunha e Ryzia de Cassia Vieira Cardoso em https://www.scielo.br/j/asoc/a/JnfmVX3jJYxjYFN53ZngbpM/?format=pdf&lang=pt

Este artigo objetiva refletir sobre a concepção de trabalho no campo da Economia Criativa, bem como sobre a contribuição de tal conceito para o entendimento da cultura em organizações no contexto contemporâneo.

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O artigo apresenta uma análise da Economia Criativa no Brasil, mostrando seu potencial de desenvolvimento para a geração de renda e emprego, visando à retomada do desenvolvimento no país. São apresentados inicialmente conceitos e características da Economia Criativa para em sequência analisar o perfil e as potencialidades de desenvolvimento desta indústria no Brasil. A parte empírica introduz aspectos metodológicos, prosseguindo com a análise da contribuição da cadeia criativa à geração de Valor Adicionado e de Trabalho do país, e uma visão do seu potencial no Comércio Exterior. Finalmente, são investigados os desafios para a implementação de políticas públicas específicas.

Leia o artigo de Anita Kon em https://www.scielo.br/j/rep/a/Jp8wLf4nt9CvP7tdSYJ8Sqd/?format=pdf&lang=en

O artigo procura se debruçar sobre as atuais tendências em educação básica no Brasil, frente ao que vem ocorrendo na pandemia, aos compromissos que o Brasil assumiu em 2015, com relação à sustentabilidade e, em particular, o Objetivo do Desenvolvimento Sustentável 4 e à chamada Revolução 4.0, que tende a eliminar de forma acelerada postos de trabalho. (mais…)

Este artigo objetiva refletir sobre a concepção de trabalho no campo da Economia Criativa, bem como sobre a contribuição de tal conceito para o entendimento da cultura em organizações no contexto contemporâneo. (mais…)