tecnologia

Nas últimas décadas o capitalismo passou por diversas transformações na esfera produtiva e tecnológica, sejam essas relacionadas às novas tecnologias em áreas de comunicação e informação, ou à infraestrutura dos sistemas de informação, inovações na inteligência artificial, empresas digitais e de plataforma. Todas essas mudanças vêm moldando a forma pela qual a acumulação de capital opera e também a relação entre os países dentro da hierarquia interestatal. Partindo de elaborações teóricas clássicas e atuais sobre a dependência latino-americana – e com foco nas transformações produtivas e tecnológicas -, este trabalho visa a investigar como a dependência do continente se apresenta atualmente diante desta nova conjuntura e quais suas diferentes formas de manifestação. Os resultados do trabalho apontam para o quadro em que, enquanto países centrais, e alguns emergentes como a China, avançam na fronteira destas novas tecnologias, outros, como os latino-americanos, permanecem na mesma posição histórica de fornecedores de matérias-primas e também na posição mais recente de consumidores destas novas tecnologias. A partir das elaborações teóricas sobre a dependência e da investigação das transformações em curso, busca-se demostrar como tais transformações relacionam-se ao desenvolvimento histórico do capitalismo em que novos atores (como a China), ao adentrar cada vez mais na fronteira do desenvolvimento tecnológico e aproximar-se dos países latino-americanos, assumem uma posição relevante na definição do quadro da dependência do continente.

Leia o artigo de Valéria Lopes Ribeiro em https://www.scielo.br/j/ecos/a/tcvtqgdTdGyfKBwBTkvc3fz/?format=pdf&lang=pt

Este estudo investiga as dimensões do uso de dispositivos tecnológicos, entre eles a Inteligência Artificial (IA), em processos de Recrutamento e Seleção (R&S) sob a perspectiva de recrutadores de empresas do setor farmacêutico instaladas no estado de São Paulo. Para isso, foi realizada uma pesquisa qualitativa, por meio de um roteiro semiestruturado, com 12 entrevistados com experiência em R&S antes e depois do advento da tecnologia. Foram observados os benefícios, as tendências e resistências com relação ao uso de tecnologia e IA nos processos de R&S. Como benefício, tem-se o papel da tecnologia e IA na desburocratização da área de Recursos Humanos (RH), de modo a tornar seu foco mais estratégico e consultivo, na medida em que reduz tempo e custo na triagem de currículos e seleção de candidatos. Como tendência, verificou-se que a pandemia trouxe uma quebra de paradigma no uso de tecnologias no processo de R&S, a qual deverá ser utilizada, seja de forma integral ou parcial, em uma maior amplitude de vagas. Dentre as resistências ao seu uso, tem-se o ceticismo acerca da assertividade na seleção do candidato por meio da tecnologia e IA, devido à redução do contato humano. Foram abordadas, ainda, as questões ambíguas acerca das implicações do uso de tecnologia e IA na diversidade dos negócios. Sugestões para futuras pesquisas e limitações da pesquisa também foram apresentadas. Leia o artigo de Daniel Blumen e Vanessa Martines Cepellos em https://www.scielo.br/j/cebape/a/5GNmGM3h3Yfrg96TX8mcTMC/?format=pdf&lang=pt

A partir da teoria política sobre a distinção público/privado, o artigo investiga a proteção de dados pessoais como um desdobramento contemporâneo da privacidade. Para fundamentar empiricamente a discussão, são analisados três diferentes marcos normativos de proteção de dados: da União Europeia, dos Estados Unidos e do Brasil. O objetivo é examinar como as legislações compreendem o papel do Estado, a atuação do setor privado e os direitos de seus cidadãos. A metodologia adotada é a de análise comparada com foco nas correlações e controvérsias entre as normas. Como resultado, o artigo sistematiza as principais regras adotadas em cada uma das regiões em um quadro comparativo. O diagnóstico aponta para a conclusão de que as divergências entre os modelos regulatórios refletem entendimentos sobre o próprio sistema democrático. Os resultados da discussão buscam contribuir para reflexões das ciências sociais com ênfase em tecnologia e política.

Leia o artigo de Adriana Veloso Meireles em https://www.scielo.br/j/rbcpol/a/my3M8sH3tfpm4WmXhrNcMjK/?format=pdf&lang=pt

A digitalização dos processos judiciais e a modernização dos sistemas dos tribunais impulsionaram o uso de inteligência artificial no Poder Judiciário, especialmente devido à sobrecarga de processos nas cortes superiores. O projeto Victor, liderado pelo STF e em colaboração com a Universidade de Brasília, busca automatizar a separação de Recursos Extraordinários por Tema de Repercussão Geral. No entanto, a aplicação da IA no setor público requer consideração dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência estabelecidos na Constituição. O estudo aborda o conflito entre os princípios da eficiência e da legalidade em relação ao uso do programa Victor. A pesquisa incluiu histórico e tipos de IA, métodos de aprendizado de máquina e análise de softwares de IA em tribunais brasileiros. Os resultados destacam a eficiência do programa Victor, embora ressaltem problemas como resumos inadequados de decisões. A conclusão enfatiza a necessidade de transparência perante o uso de IA, propondo a adição de movimentações nos processos eletrônicos para indicar intervenção do Victor, permitindo revisões quando necessário.

Leia o artigo de Vivian Cristina Lima Lopez Valle e outros em https://www.scielo.br/j/rinc/a/YKZfQPLJqT7F3P445KkmwnC/?format=pdf&lang=pt

O Parlamento da União Europeia aprovou as mais abrangentes barreiras de proteção no mundo em relação ao rápido desenvolvimento da inteligência artificial(IA). A Lei de Inteligência Artificial europeia poderá, na ausência de qualquer legislação por parte dos Estados Unidos, definir o tom de como a IA será regulada no mundo ocidental. As empresas, no entanto, avaliam que a lei é abrangente demais, enquanto os órgãos de controle dizem que não é o suficiente.

Leia o artigo em https://oglobo.globo.com/economia/tecnologia/noticia/2024/03/13/uniao-europeia-aprova-legislacao-pioneira-sobre-inteligencia-artificial.ghtml

Pedir segunda via do IPTU ou a poda de uma árvore na rua pode ser uma tarefa difícil em muitas cidades, assim como agendar consultas no hospital municipal ou matricular um filho na escola. Afinal, as prefeituras historicamente não são conhecidas pela agilidade e o uso de tecnologia. Mas graças às promessas da inteligência artificial (IA) isso está mudando. Em algumas cidades, ela está ajudando a facilitar o acesso a serviços públicos, às vezes com soluções ao alcance de um clique.

Leia o artigo de Carolina Nalin em https://oglobo.globo.com/economia/tecnologia/noticia/2024/03/19/prefeituras-usam-inteligencia-artificial-para-conversar-com-cidadao-e-ampliar-acesso-a-servicos.ghtml

Este estudo investiga as dimensões do uso de dispositivos tecnológicos, entre eles a Inteligência Artificial (IA), em processos de Recrutamento e Seleção (R&S) sob a perspectiva de recrutadores de empresas do setor farmacêutico instaladas no estado de São Paulo. Para isso, foi realizada uma pesquisa qualitativa, por meio de um roteiro semiestruturado, com 12 entrevistados com experiência em R&S antes e depois do advento da tecnologia. Foram observados os benefícios, as tendências e resistências com relação ao uso de tecnologia e IA nos processos de R&S. Como benefício, tem-se o papel da tecnologia e IA na desburocratização da área de Recursos Humanos (RH), de modo a tornar seu foco mais estratégico e consultivo, na medida em que reduz tempo e custo na triagem de currículos e seleção de candidatos. Como tendência, verificou-se que a pandemia trouxe uma quebra de paradigma no uso de tecnologias no processo de R&S, a qual deverá ser utilizada, seja de forma integral ou parcial, em uma maior amplitude de vagas. Dentre as resistências ao seu uso, tem-se o ceticismo acerca da assertividade na seleção do candidato por meio da tecnologia e IA, devido à redução do contato humano. Foram abordadas, ainda, as questões ambíguas acerca das implicações do uso de tecnologia e IA na diversidade dos negócios. Sugestões para futuras pesquisas e limitações da pesquisa também foram apresentadas.

Lei o artigo de Daniel Blumen e Vanessa Martines Cepellos em https://periodicos.fgv.br/cadernosebape/article/view/88515/83255

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A subsunção do trabalho ao capital tornou os trabalhadores autômatos às máquinas-ferramentas. Esse controle e a perda de autoatividade demandaram inovações que se expandiram à reprodução social. (mais…)

Um Destino Turístico Inteligente (DTI) tem como foco melhorar a experiência do turista, facilitada pela integração e utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) nas cidades. (mais…)