smart city

As opções de planejamento público das cidades materializadas nos Planos Plurianuais estão, muitas vezes, pautadas em brandings urbanos (rótulos) que nem sempre refletem as necessidades sociais e soluções de problemas, como a redução da vulnerabilidade. É preciso que as cidades, além de inteligentes, sejam sustentáveis e centradas nas pessoas. Nesta perspectiva o objetivo deste estudo é analisar se os Planos Plurianuais propostos pela Prefeitura Municipal de Curitiba/PR para o período de 2014 a 2021 refletem os conceitos adotados de smart city (cidades inteligentes) e de cidades sustentáveis. O estudo é exploratório e descritivo, com abordagem qualitativa, e se figura como estudo de caso da cidade de Curitiba/PR em que são analisados os planos plurianuais e sua relação aos rótulos de cidade inteligente e de cidade sustentável, refletindo em programas e projetos de alcance as necessidades sociais, econômicas e ambientais. Os resultados indicam que Curitiba nos PPAs analisados se aproximam mais do branding de cidade sustentável, sendo percebido em 89,47% dos programas, já o rótulo de smart city contempla apenas três dos 19 programas propostos no período avaliado.

Leia o artigo de Évani Larisse dos Santos e outros em https://www.scielo.br/j/urbe/a/zsxyLR4Lqc3hH794JcTRjPr/?format=pdf&lang=pt

Segurança pública é tema complexo que compreende diversas linguagens, atores e disciplinas. Ela é interpretada a partir de múltiplos paradigmas e sob distintas abordagens, que influenciam desde as etapas mais abstratas de conceituação e percepção da insegurança, até fases de dissenso acerca das propostas concretas para seu enfrentamento e controle. Cada vez mais, governança pública, academia, iniciativa privada, sociedade civil articulam-se, em rede, para tratar deste assunto que repercute nos direitos humanos mais fundamentais. Essa multiplicidade de olhares precisa ser cuidadosamente compreendida e sintetizada. Por essa razão, desenvolve-se o presente estudo que objetiva traçar o quadro geral do conhecimento científico publicado acerca da inovação em segurança pública. Trata-se de estudo descritivo, de abordagem quantitativa e do tipo revisão bibliométrica. Foram analisadas 261 publicações, sem filtro de tempo, espaço ou linguagem, encontradas na base de dados da Scopus, a partir da sintaxe: (“Public Security” or “ Public Safety”) and Innovation. Os resultados evidenciam que há dois fortes movimentos, não dicotômicos, sendo desenvolvidos, em concomitância, na área de segurança pública: o primeiro, mais disciplinar, tem enfoque no desenvolvimento de tecnologias e na gestão da informação; o segundo, com enfoque mais transdisciplinar, trata, sobretudo, de ocupação territorial inteligente. De forma mais específica, identificou-se cinco eixos temáticos nos artigos: tecnologias, ocupação territorial, aplicação da lei, administração e saúde. Outro ponto, percebido, ao se medir os fluxos de comunicação, foi a constatação que as redes internacionais de colaboração entre pesquisadores ainda são efêmeras, o que pode sugerir carência no amadurecimento das redes de aprendizagem.

Leia o artigo de Carlos Francisco Oliveira Nunes e outros em https://www.scielo.br/j/emquestao/a/czPjcwyJDWKcLzCsXPPvznB/?format=pdf&lang=pt

Este estudo explora as características de infraestrutura e uso das tecnologias da informação e comunicação dos municípios brasileiros, refletindo sobre a possibilidade de desenvolverem ações de governo eletrônico e smart cities. Um estudo quantitativo de análise de agrupamentos foi realizado sobre dados da Munic 2014 e identificou quatro clusters: o Sem-tecnologia, o Atento ao cidadão, o Atento à legislação e o Provido de TIC, que sugerem diferentes vias de ação em TIC. (mais…)