política econômica

O artigo analisa os impactos arrecadatórios e distributivos de propostas de aumentos da faixa de isenção para o imposto de renda sobre pessoa física (IRPF), tema que foi alvo das campanhas presidenciais de 2022 e está atualmente em discussão. Nossos resultados demonstram que a adição de medidas de aumento da progressividade do imposto a algumas das propostas é suficiente para mitigar os efeitos arrecadatórios e distributivos negativos delas. A adoção de uma alíquota de 35% para o 1% mais rico junto com a retomada da tributação de lucros e dividendos da pessoa física neutralizaria a elevação da desigualdade e a queda de receitas geradas por determinados aumentos da faixa de isenção.

Leia o artigo de Ana Bottega e outros em https://madeusp.com.br/wp-content/uploads/2023/03/npe_34_site.pdf

A austeridade é onipresente. Aumentos nas taxas de juros, novas privatizações, contratos de trabalho cada vez mais flexíveis, cortes na assistência médica e na educação pública, redução de impostos sobre ganhos de capital e aumento de impostos sobre o consumo. Toda reforma econômica nos é apresentada como uma necessidade: devemos apertar os cintos, para que nosso Estado não vá à falência. Precisamos ser realistas e fazer escolhas difíceis, conforme a situação econômica exigir. Uma visão da economia entendida como uma ciência pura, objetiva e lógica nos encanta. Não há alternativa, nem opção, a não ser confiar nos especialistas. Mas o que esses especialistas querem dizer quando usam esse termo aparentemente onipresente? Leia o artigo de Clara E. Mattei e Aditya Singh em https://jacobin.com.br/2024/12/a-austeridade-e-um-projeto-profundamente-antidemocratico/

O artigo atualiza as estimativas de multiplicadores fiscais de diferentes componentes do gasto e da receita no Brasil e utiliza os resultados para simular o efeito de diferentes políticas de ajuste fiscal. Os resultados indicam que o impacto imediato sobre o PIB é positivo para um aumento dos gastos, sobretudo investimento público e benefícios sociais, e negativo para o aumento da receita via elevação de impostos. A um prazo mais longo, contudo, o efeito negativo do aumento da receita se torna não significante, enquanto os efeitos positivos do investimento público e dos benefícios sociais persistem: para cada real gasto com investimento e benefício social, o PIB tende a aumentar R$ 2,6 e R$ 2,15, respectivamente, após 25 meses. Do ponto de vista tanto de crescimento econômico quanto de um potencial controle do endividamento público, a melhor política é a combinação de aumento de receitas e de gastos com investimento público ou benefícios sociais. Nossos resultados também demonstram como o corte de subsídios é, de fato, a melhor política do lado dos gastos.

Leia o artigo de Marina da Silva Sanches e outros em https://madeusp.com.br/wp-content/uploads/2024/08/NPE-55-Ajuste-via-receita-ou-via-gasto.pdf

Mudanças nas políticas de desenvolvimento e na inserção externa do país são analisadas. Partindo da crise dos anos 1980 e do primeiro ciclo neoliberal, seu fracasso e a mudança de trajetória na gestão do Partido dos Trabalhadores, o trabalho prossegue discutindo o “neodesenvolvimentismo” petista, sua política econômica e tentativa de mudar a modalidade de adesão do país ao regime internacional. A crise iniciada em 2014 e que culminou no golpe de 2016 e no retorno do neoliberalismo vêm na sequência. Também fazem parte da análise o papel dos interesses de classe e a correlação de forças sociais em transformação na definição das escolhas entre “neodesenvolvimentismo” e neoliberalismo.

Leia o artigo de Luiz Augusto E. Faria em https://www.scielo.br/j/rep/a/xKwjwbrHZSSYjS5YJY8XJWm/?format=pdf&lang=pt

Este trabalho expõe a proposta da retomada do planejamento indicativo no Brasil. Em retrospectiva, analisa o que se pensou no Brasil, tomando como marco inicial o conceito de planejamento elevado à norma constitucional desde 1988 e as circunstâncias em âmbito nacional e internacional que relegaram aquela norma ao esquecimento. Identifica os contextos socioeconômico, político-institucional e internacional que lhe conferem relevância. A análise do planejamento se abre em duas dimensões conjugadas, técnica e político-institucional, inseparáveis em seu objeto concreto. É revisto o trabalho de pesquisa metodológica nas economias de mercado que embasa a renovação do planejamento indicativo tendo em conta aquela dupla dimensão. Destacam-se como referencial teórico (JOHANSEN, 1977, 1978, KERSTENETZKY, 1986, SILVEIRA, 1993, FURTADO, 2000). São apresentados delineamentos de um plano indicativo de médio prazo, como fio condutor da metodologia e das interfaces com o sistema político e o conjunto da sociedade.

Leia o artigo de Alfredo Maciel da Silveira em http://www.cadernosdodesenvolvimento.org.br/ojs-2.4.8/index.php/cdes/article/view/589/pdf

O Banco Central é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Fazenda e a ele, portanto, deveria responder, reportando-se assim, em última instância, ao próprio presidente da República. (mais…)

Mudanças nas políticas de desenvolvimento e na inserção externa do país são analisadas. (mais…)

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Economistas ligados a campanhas presidenciais defenderam a retomada de investimentos públicos no país, mas divergiram sobre prioridades e a amplitude do papel que o Estado deveria exercer na economia. (mais…)

A economia brasileira começou o ano estagnada.

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