Pobreza

A presente pesquisa busca analisar os impactos do crescimento econômico e da desigualdade de renda na pobreza urbana e rural dos estados do Brasil, considerando os efeitos dos níveis iniciais de desenvolvimento e desigualdade. Para tanto, as elasticidades da renda e a desigualdade da pobreza foram calculadas por meio de um painel dinâmico espacial, utilizando uma adaptação da abordagem desenvolvida por Kalwij e Verschoor (2004) e dados de 2004 a 2014. A incorporação do fator espacial permite capturar os efeitos da localização geográfica na pobreza local. Os resultados encontrados sugerem que a redução da pobreza ocorre mais intensamente quando associada a reduções nos níveis de desigualdade. As elasticidades de renda foram maiores (em termos absolutos) nas áreas rurais, enquanto as elasticidades de desigualdade foram maiores nas estimativas da área urbana. A tendência crescente da elasticidade-desigualdade e a tendência decrescente da elasticidade-renda encontradas sugerem que há uma tendência positiva do crescimento econômico, onde a pobreza apresentará uma tendência negativa. Da mesma forma, se a redução da desigualdade apresentar uma tendência negativa, o valor absoluto da pobreza apresentará um comportamento decrescente. Concluiu-se também que uma política pública de combate à pobreza por meio do crescimento econômico ou da redução das desigualdades aplicadas ao ambiente urbano ou rural obterá resultados mais eficientes se aplicada com maior duração.

Leia o artigo de Helson Gomes de Souza e outros em https://www.scielo.br/j/rap/a/YZpDhnypBRC7d8pjF3BLhhD/?format=pdf&lang=pt

En este artículo se analizan las principales características de los dos grandes modelos económicos del siglo pasado y lo que va del presente en América Latina. El primero está centrado en el desarrollo nacional, con una estructura de bienestar relativa. El segundo presenta las particularidades distintivas del modelo neoliberal vigente, en cuanto a la ruptura del pacto social entre capital, Estado y clase trabajadora, además de la flexibilización y desregulación como formas de gestión del trabajo. A modo de hipótesis, se exploran algunas de esas singularidades respecto a la aparición de una nueva precariedad laboral, así como de nuevas desigualdades de ingreso y pobreza, considerando las diferencias entre los países que adoptaron el modelo neoliberal y los que optaron por formas de gobierno posneoliberales. Los resultados en todas las dimensiones y variables consideradas mostraron condiciones más desfavorables en los países que con mayor apego siguieron el modelo neoliberal.

Leia o artigo de Dídimo Castillo Fernández em https://repositorio.cepal.org/server/api/core/bitstreams/377ab241-0a74-40fa-ba9a-6c20cf31bd61/content

O artigo apresenta uma leitura crítica da terceira onda de estudos sobre clientelismo na América Latina produzidos na Ciência Política a partir dos anos 2000. Por meio de um diálogo com os autores e trabalhos mais influentes, o objetivo é mostrar que apesar de importantes avanços, esta literatura ainda enfrenta dificuldades no que se refere à definição do clientelismo. O argumento central é o de que essas dificuldades se devem à adoção de suposições universais e rígidas sobre o comportamento de políticos e eleitores e ao forte tom normativo das análises, quase sempre baseadas em premissas sobre como a democracia deve funcionar e sobre como o clientelismo distorce esse ideal. Para demonstrar o argumento, o conceito de clientelismo foi desagregado em quatro aspectos centrais: o objeto das trocas, os participantes, o método utilizado e a temporalidade. A análise dessas dimensões é articulada com a literatura sobre formação de conceitos, especialmente com os critérios de diferenciação, profundidade, coerência interna e utilidade teórica. O artigo conclui propondo caminhos para a superação dos problemas apontados, entre eles, a reavaliação das premissas que informam as análises, a valorização da descrição e o investimento em desenhos de pesquisa multimétodos.

Leia o artigo de Marta Mendes da Rocha em https://www.scielo.br/j/rbcsoc/a/TbwSYpfKT78V7MYH4M3hRfj/?format=pdf&lang=en

O artigo aborda Programas de Transferência Monetária no Brasil; o contexto socioeconômico e político; modalidades e orientação político-ideológica dos programas; o Auxílio Emergencial e a substituição do “Bolsa Família” pelo “Auxílio Brasil”. (mais…)

A pobreza e a extrema pobreza atingiram níveis recordes no Brasil em 2021. (mais…)

A interface entre as Mudanças Climáticas e a Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) tem se destacado na agenda de desenvolvimento sustentável desde o início da década de 1990. (mais…)

A justiça social é um assunto muito importante. (mais…)

O presente artigo tem o objetivo de analisar quantitativamente a trajetória da pobreza no Brasil e na metrópole do Rio de Janeiro, considerando o período de 1976 a 2015, tendo em vista as mudanças estruturais ocorridas na economia e na sociedade brasileira e as particularidades do contexto metropolitano. (mais…)

Com o corte do auxílio emergencial, a disparada da inflação e a retomada insuficiente do mercado de trabalho, o número de pessoas em situação de pobreza saltou para 19,8 milhões nas metrópoles brasileiras em 2021. (mais…)

Quase 20 milhões de brasileiros, um Chile, declaram passar 24 horas ou mais sem ter o que comer em alguns dias. Mais 24,5 milhões não têm certeza de como se alimentarão no dia a dia e já reduziram quantidade e qualidade do que comem.

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