mudanças climáticas

As fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul, as mais intensas registradas em território gaúcho em décadas, já deixaram dezenas de mortos, causaram estragos em 300 municípios, romperam uma barragem e desalojaram mais de 80 mil pessoas. Há ainda mais de uma centena de pessoas desaparecidas enquanto o mau tempo já provoca danos em outros Estados do Sul. Os governos federal e estadual criaram uma força-tarefa e tentam evitar mais mortes promovendo evacuações e retirando pessoas de áreas de risco. Mas a responsabilidade não é apenas dos governos estaduais e federal, diz Marcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima (OC), mas também do Congresso — pois as tragédias são resultado da falta de adaptação e de combate às mudanças climáticas, duas áreas onde os Executivos precisam fazer mais e onde o Legislativo têm promovido ativamente retrocessos, na opinião dele.

Leia o artigo de Letícia Mori em https://www.bbc.com/portuguese/articles/c2894jkwy2eo

A aplicação da Inteligência Artificial (IA) para o combate à mudança do clima é a grande novidade no âmbito das negociações que ocorreram na COP28, em Dubai. Apesar disso, o tema não ganhou até agora o merecido destaque na mídia e nas análises. Os combustíveis fósseis deixaram de ser o elefante na sala e foram trazidos para o centro do debate nas últimas semanas, culminando na decisão histórica que se refere à transição energética. Agora, o posto incômodo tem outro dono: a IA. Embora a agenda de tecnologia não seja novidade neste espaço, Dubai marca a chegada do assunto a outro patamar.

Leia o artigo de Camila Moreno em https://diplomatique.org.br/inteligencia-artificial-ia-clima-cop28/

A demanda mundial por energia e alimentos gera, tanto no campo como na cidade, impactos ambientais, e muitos desses pela má disposição de resíduos orgânicos. Uma forma de minimizar esses impactos no meio ambiente é realizar o tratamento dos resíduos gerados nos diversos setores. Dentro das possibilidades de tratamento dos resíduos orgânicos, está a digestão anaeróbia. Como resultado deste processo, tem-se a produção do biogás, que é composto por diversos gases, entre eles, o metano e o dióxido de carbono, como principais. O biogás tem potencial energético, podendo gerar energia elétrica e térmica, além de ser utilizado na forma de biometano. Com a diversidade de aplicações energéticas e possibilidade de redução de resíduos, tanto a digestão anaeróbia quanto o biogás contribuem para a implantação e aplicação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Estes objetivos têm ampla abrangência, que vão desde a necessidade de saneamento básico, energia limpa e acessível para todos, cidades e comunidades sustentáveis, consumo responsável, até ações contra a mudança climática global, por meio da redução de gases causadores do efeito estufa. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho é relacionar os ODS e os projetos de digestão anaeróbia de resíduos orgânicos, que contribuem tanto para a melhora significativa de uma comunidade ou região quanto nas questões ambientais, sociais e econômicas. A metodologia utilizada foi a análise dos conceitos atendidos pelo uso do sistema de digestão anaeróbia em concordância com os objetivos, as metas e as submetas dos ODS. Com isso, observou-se a inter-relação de ao menos cinco ODS: 6, 7, 11, 12 e 13. Em síntese, o uso de sistemas anaeróbios com o aproveitamento do biogás auxilia na substituição e/ou redução de fontes de energia não renováveis, podendo ser aplicada tanto na cidade como no campo, promovendo melhor qualidade de vida para todos. Leia o artigo de Leonardo Pereira Lins e outros em https://www.scielo.br/j/inter/a/ZyCPpJKCbPJknpGKYyXYv7R/?format=pdf&lang=pt

Este artigo discute os resultados de pesquisa realizada em territórios de vulnerabilidade social e territorial em Parelheiros, região sul da cidade de São Paulo SP, por meio da articulação entre comunidades da região e duas organizações da sociedade civil em parceria: CPCD – Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento e Ibeac – Instituto Brasileiro de Estudos e Apoio Comunitário. (mais…)

Este artigo introduz o debate sobre transições sociotécnicas de baixo-carbono no agronegócio brasileiro, partindo da premissa de que parcela crescente do setor adota tecnologias digitais em seus modelos de negócios, configurando um novo paradigma produtivo, a agricultura 4.0. (mais…)

Este artigo tem como objetivo refletir criticamente a respeito do fenômeno do negacionismo científico e da chamada “política de pós-verdade”, investigando as condições específicas de emergência, existência e ação do negacionismo climático no Brasil. (mais…)

Após mais de duas semanas de intensas negociações, os participantes da cúpula do clima das Nações Unidas no Egito, a COP27, firmaram o compromisso de financiar um novo fundo para compensar “perdas e danos” causados pelos desastres naturais nos países em desenvolvimento que são “particularmente vulneráveis para os efeitos adversos das mudanças climáticas”. (mais…)

A interface entre as Mudanças Climáticas e a Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) tem se destacado na agenda de desenvolvimento sustentável desde o início da década de 1990. (mais…)

Os rios do Cerrado, responsáveis por boa parte do abastecimento hídrico e da geração de energia elétrica do Brasil, perderam 15,4% de sua vazão de água por causa do desmatamento e das mudanças climáticas entre 1985 e 2022. (mais…)

O aumento da temperatura global tem causado eventos naturais cada vez mais extremos. (mais…)