modernidade

O objetivo deste texto exploratório é apresentar os contornos gerais de três visões sobre a pós-modernidade formuladas na virada da turbulenta década de 1980: Gianni Vattimo, Bruno Latour e Fredric Jameson. A despeito de suas diferenças, os autores sustentam que a modernidade é um período encerrado e que, portanto, vivemos na pós-modernidade (ou na amodernidade, no caso de Latour). As três abordagens, embora críticas, não são saudosistas: a ideia tranquilizadora de progresso entrou definitivamente em crise, assim como o “princípio da realidade”. Por fim, com coloridos diferentes, os autores apontam o risco de sucumbirmos ao solipsismo e a uma política engessada por particularismos essencialistas.

Leia o artigo de Eduardo Barros Mariutti em https://www.economia.unicamp.br/images/arquivos/artigos/TD/TD459.pdf

As aproximações entre os pressupostos epistemológicos e ontológicos da teoria social de Niklas Luhmann e das abordagens pós-coloniais têm sido ressaltadas e desenvolvidas na última década. No entanto, levantam-se sérias dúvidas sobre a possibilidade da teoria da sociedade de Luhmann se desvencilhar de seu ponto de vista eurocêntrico. Neste artigo propomos, em linhas gerais, como se poderia superar esse impasse na teoria sistêmica. Tomamos o caso da América Latina para exemplificar, em um esforço inicial, o distanciamento da teoria de Luhmann de sua perspectiva eurocêntrica em relação à sociedade mundial, propondo corrigir sua narrativa da diferenciação funcional como fenômeno resultante de processos de transformação e evolução social internos à Europa. A correção consiste em considerar as estruturas hierárquicas supranacionais do colonialismo como parte constitutiva do processo de formação da sociedade mundial funcionalmente diferenciada.

Leia o artigo de Roberto Dutra em https://www.scielo.br/j/dados/a/xHc4YXt6hxNCWjPk8h796kf/?format=pdf&lang=pt