Marx

Em um movimento inverso aos frutíferos esforços de demonstrar a presença das problemáticas clássicas na teoria social recente, buscaremos aqui reler os clássicos, em particular Marx e Durkheim, a partir de uma gramática contemporânea. Pretendemos, mais especificamente, demonstrar como aquilo que tem sido alcunhado de “virada praxiológica” na teoria social contemporânea é também um movimento detectável no corpus marxiano e durkheimiano e que se consolida sobretudo em suas últimas obras, O capital e As formas elementares da vida religiosa: no caso de Marx, em seu conceito de fetichismo, no caso de Durkheim, na centralidade dada às práticas rituais e à efervescência para pensar a conformação do social.

Leia o artigo de Lucas Trindade e Carlos Freitas em https://www.scielo.br/j/se/a/RMZT4QFyrmcFjRx3bhqLwrS/?format=pdf&lang=pt

Uma mestra na periferia do capitalismo. Maria da Conceição Tavares é uma figura eminente do pensamento econômico brasileiro, especialmente nos meios heterodoxos. Abordou diversas questões, como o subdesenvolvimento, na perspectiva de uma “crítica da economia política”. O objetivo deste artigo é identificar as principais referências teóricas, bem como a postura metodológica, na obra de Tavares, revisitando o seu diálogo crítico com algumas vertentes da Economia Política. Embora a obra de Tavares estabeleça um diálogo com vários economistas, o artigo centrar-se-á na sua interpretação de Marx, Keynes e Kalecki, cujas ideias são de extrema importância para a construção do seu quadro analítico.

Leia o artigo de Rogerio P. de Andrade e Renata Carvalho Silva em https://www.scielo.br/j/rep/a/HHTnBYQYsp68TR6LdKxDh4C/?format=pdf&lang=pt