Investimento estrangeiro direto

Após ter se tornado o principal parceiro comercial do Brasil em 2009, a China passou a exercer papel fundamental sobre a entrada de investimentos em setores estratégicos da economia brasileira. Durante os anos de 2005 a 2022, o IED acumulado chinês no país atingiu a marca de US$ 79 bilhões, com predominância em petróleo e gás (37%) e energia elétrica (33%). Diante desse quadro, o objetivo do artigo consistiu em analisar a intensificação dos investimentos da China no Brasil, tomando por base as estratégias mais amplas de internacionalização do capital chinês. O estudo identificou uma concentração maior em setores de energia, o que, por um lado, deriva não apenas da busca chinesa por tais recursos mundo afora, mas também de características do Brasil no período estudado, e que, por outro, implica em formas distintas de participação do capital chinês no país, seja via fusões e aquisições, como no setor elétrico, ou concessões de exploração, no caso de petróleo e gás.

Leia o artigo de Higor de Freitas e Roberto Alexandre Zanchetta Borghi em https://www.economia.unicamp.br/images/arquivos/artigos/ES/82/08_FREITAS_ET_AL.pdf

Como resultado do investimento direto estrangeiro (IED) da União Europeia (UE), a estrutura de governança ambiental no Brasil foi desafiada, trazendo à tona uma ambiguidade legal nas obrigações ecológicas entre a UE e o Brasil. (mais…)