inundações

Para se avaliar o impacto econômico das inundações no Rio Grande do Sul, é preciso olhar para o exterior para se achar algo semelhante — como no caso da destruição provocada pelo furacão Katrina nos Estados Unidos em 2005. No Brasil, nunca houve tanto estrago econômico provocado por um evento climático. A avaliação é do economista Sergio Vale, da MB Associados, consultoria que está monitorando os impactos das enchentes de maio na economia. Nos Estados Unidos, o Katrina fez o Estado da Louisiana contrair 1,5% — em um ano em que se esperava que crescesse 4%. No caso do Rio Grande do Sul, a MB Associados prevê que a economia vai se contrair 2% — em vez do crescimento de 3,5% que vinha registrando nos últimos 12 meses até abril. E no caso brasileiro, o impacto em âmbito nacional será muito maior do que aconteceu no efeito do Katrina nos Estados Unidos — já que a economia gaúcha corresponde a 6,5% do PIB brasileiro (a Louisiana representa 1% da economia americana).

Leia o artigo de Daniel Gallas em https://www.bbc.com/portuguese/articles/crgyy1gne5do

Os Assentamentos Irregulares (AI), comumente localizados na periferia urbana, costumam ter construções mais suscetíveis ao risco de inundação. O problema faz ênfases em dois fatores centrais: as vulnerabilidades institucionais e sociais. O objetivo é analisar as principais fraquezas institucionais e sociais, em particular aquelas que limitam a ação participativa, que agravaram a situação de risco de inundação nos AI. Verifica-se que no Município de Puebla os habitantes dos AI desenvolvem a participação social em paralelo, e raramente se unem. O resultado são obras para uma “melhoria urbana” nessa área, mas a prevenção de risco não é prioridade. Uma das principais conclusões reside na urgência do governo municipal criar condições para realizar um trabalho participativo e coordenado com o setor social com foco na conscientização da necessidade de evitar o risco e desenvolver estratégias conjuntas para desconstruí-lo. A metodologia é qualitativa e com base na pesquisa, originando a interação direta com a população e, em algumas ocasiões, com as autoridades locais a favor de aprendizagem coletiva.

Leia o artigo de María de Lourdes Flores Lucero e Stephanie Scherezada Salgado Montes em https://www.scielo.br/j/urbe/a/NLYfdh5h8dGk8msnsKZvnbP/?format=pdf&lang=es